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sexta-feira, 20 de maio de 2011

CHIPRE E MALTA

Antiga colônia britânica (1914-1960), Chipre situa-se apenas 75 quilômetros do litoral da Turquia. É a terceira maior ilha em área territorial do Mar Mediterrâneo, com 9.251 quilômetros quadrados ( a Sicília e a Sardênia são as maiores ) Localíza-se entre a Europa e o Oriente Médio e a África, e sua capital é Nicósia. em 1974, a invasão do exército turco gerou a divisão do território cipriota. em 1983 foi proclamada a República Turca de Chipre do Norte, detentora de 37% do território, mas, ainda nos dias atuais, ela não é reconhecida pela comunidade inter nacional. O interesse dos cipriotas em se integrar a União européia advém desse fato pois apesar de a reunificação do país não ter sido exigida pela comunidade européia para Chipre nela aderisse, espera-se com isso, uma solução política para esse impasse.

O Chipre, que se situa a Sul da Turquia, a Oeste da Síria, a Este de Rodes e a Norte do Egipto, é a maior ilha do Mediterrâneo Oriental. Este país - de enorme riqueza cultural - foi, desde sempre, uma zona de passagem entre a Europa e a Ásia e na sua história persistem marcas de inúmeras civilizações, designadamente a Romana e a Bizantina. Segundo a mitologia, a deusa Afrodite (do amor e da beleza) terá nascido em Chipre. Carpas (a Norte) e Trogodos (Centro e Sudoeste) são as duas principais zonas montanhosas da Ilha, separadas pela planície de Mesoreia.

A atividade econômica reside sobretudo no turismo, na marinha mercante, na exportação de artesanato e, já em menor escala, na agricultura. As especialidades gastronómicas são muito interessantes.

Em 1974, a região Norte da Ilha foi ocupada pela Turquia, ficando a população separada pela designada "Linha Verde": de um lado a comunidade Cipriota Grega e do outro a Turca.

Chipre é uma república soberana independente, com um sistema de governo presidencialista, de acordo com a Constituição de 1960. O Presidente da República, eleito por sufrágio universal para mandatos de cinco anos, detém o poder executivo, exercido com um Conselho de Ministros por ele nomeado. Existem, na atualidade, onze Ministérios.

Os símbolos do Estado Cipriota são a Bandeira Nacional, o Escudo de Armas e o Hino Nacional. A Bandeira Nacional, que existe desde 1960 na sequência da independência do país, ocorrida a 1 de Outubro, tem um fundo branco sobre o qual assenta o mapa de Chipre a amarelo escuro e, por baixo deste, verdes ramos de oliveira. O Escudo de Armas tem representada uma pomba branca que transporta no bico um ramo de oliveira. O amarelo escuro também aqui presente representa a riqueza histórica, cultural e patrimonial de Chipre e, tal como na Bandeira, os símbolos (pomba e ramos de oliveira) fazem alusão clara ao conceito de paz. O Hino Nacional remonta a 1966 e a música provém do Hino Nacional Grego.

A Lei de Precedências do Protocolo de Estado Cipriota foi aprovada em 1996.

Chipre integra a União Europeia desde Maio de 2004 e ocupará a Presidência do Conselho da UE em 2012.           

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Guerra do Vietnã





A GUERRA DO VIETNÃ
em 1954, a França foi expulsa da Indochina e uma Conferência de Paz realizada em Genebra proclamou a criação dos Estados independentes de laos, camboja, e do Vietnã. este último, permaneceu dividido em dois países, pelo paralelo 17 . O vietnã do Norte estava em poder dos comunistas, cujo objetivo era unificar o país. Os estados Unidos passaram a intervir no vietnã do Sul e promover ataques contra os comunistas. Mas o crescente apoio da guerrilha vietcong  aos comunistas, formada, principalmente, por campones, e a ineficácia do governo corrúpto do Vietnã do sul fizeram com que o Vietnã do Norte conquistasse vitórias sucessivas. Se as coisas continuassem daquele jeito por muito tempo, seria inevitável a derrota do Vietnã do Sul.
Para evitar que isso acontecesse, o presidente americano John Kennedy começou a mandar centenas de assessores militares e agentes secreto para auxiliar diretamente o governo sul-vietnamita. Iniciava, assim, a participação americana na Guerra do Vietnã.
Cinco anos depois, em 1965, os Estados Unidos já haviam enviado 184 mil soldados à guerra. em 1967, eles eram 485 mil. A fim de tentar quebrar a resist~encia dos vitnamitas, os estados Unidos promoveram na região um dos mais sangrentos massacres da hitória da humanidade. Seus poderos aviões bombardeavam até mesmo aldeias onde só havia velhos e crianças indefesos. Suas bombas químicas desmatavam as florestas, poluíam os rios e tornavam o solo impróprio para o plantio. Calcula-se que morreram na guerra pelomenos 2,5 milhões de vietnamitas, além de 50 mil americanos.


Um dos momentos mais dramáticos da guerra aconteceu em 30 de janeiro de 1968. naquele dia quando se comemorava o Tet, o ano novo vietnamita, os guerrilheiros vietcong e as tropas do Vietnã do Norte realizaram um ataque conjunto. a operação militar, atingiu até mesmo Saigon, a capital do Vietnã do Sul e causaou um profundo abalo psicológico  nos Estados Unidos. Mesmo as armas mais poderosas do mundo se mostravam impotentes diante da disposição de luta dos vietcongues e dos norte-vietnamitas.
Mas o maior obstáculo aos planos de Washington não foi oferecido pelos vietnamitas, e sim pela própria nação americana. os jovens, particularmente, não aceitavam a perspectiva de morrer num país longínquo, lutando numa batalha para qual não havia qualquer explicação convincente. contra a guerra realizaram inúmeras passeatas e movimentos de protesto, incluindo o festival de rock de Wood stok, em 1969. Os movimentos pacifistas se somaram à luta contra o racismo e contra os valores hipócritas de uma sociedade que já não oferecia perspectiva.  

Vietname do Norte
A República Democrática do vietname mais conhecida como Vietinam do Norte ou como Vietnã do Norte foi fundada por Hochi Minh em 1950 e imediatamente reconhecida pela China e URSS. Em 1954, depois da derrota na Batalha de Dien bien Phu, a França reconheceu formalmente este país na confer~encia de Genebra, ao memo tempo que o país era dividido em dois.

A capital desta República era Hanoi e tinha um governo comunista que pretendia reunificar o país.
Esse conflito armado durou de ( 1959- 1975), foi um conflito armado no sudeste asiático. e colocou em confronto, a República do Vietnã ( Vietnlã do sul) e a República Democrática do vietnã ( vietnã do Norte lderada por  Ho Chi MInh)
Em 1956 os estados Unidos enviaram Tropas para sustentar o Vietnã do Sul. que apesar do seu imenso poder militar e econômico, falharam em seus objetivos. O Vietnã do Norte também tinha como aliado a Frente Nacional para a Libertação do Vietnã ( FNL), o que não foi suficiente para defender-se do poder de guerrilha do Vitnã do Norte comandado pela experiência em guerrilha de Ho Chi Minh.
dois anos.
Em 1973 os Estados Unidos se retiraram e dois anos depois o vietnã foi reunificado sob o regime socialista, tornando-se oficialmente, em 1976 a República socialista do vietnã.


A INDOCHINA

Ocupada pela França no século XIX, os territórios do Vietnã, Laos, Camboja tornaram-se um protetorado mantido até a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses invadiram a península, isolando a administração francesa.
À semelhança de nações vizinhas, as forças revolucionárias nacionalístas da Indochina, no século XX, começaram a se organizar para expulsar os estrangeiros e assumir o controle político da região. Em 1927, fundou-se o Partido Nacionalista do Vietnã, que desejava a união com a China de Chiang Kai-Shek. Em 1930, Ho Chi Minh fundou o Partido Comunista, que reinvindicava a extinção do capitalismo. em 1941, os comunistas criaram o Vietminh ( Liga para a Independência do Vietnã), incentivando o movimento de resistência  antifrancês e antijaponês.
Valendo-se do vazio de poder, criado com a rendição japonesa, e antecipando-se às pretensões francesas de recolonização com os grupos nacionalistas, proclamaram em 2 de setembro de 1945 a República Democrática do Vietnã, estabelecendo a capital em Hanoi, na região norte do vietnã.
Todavia a França, não pretendendo abrir mão desses mercados, criou uma república satélite em Saigon. As forças oposicionistas, recusaram as pretençoes de recolonização e os franceses bombardearam o Norte , em novembro de 1946. Logo a seguir os vietnamitas iniciaram uma guerra de guerrilha conntra a França - a chamada guerra da Indochina ( 1946-19540).
Ocorrendo em plena época de Guerra Fria, o conflito se internacionalizou em 1950, quando o Viet-minh buscou o apoio da China maoísta e a França procurou o apoio dos Estados Unidos. Porém, as hábeis táticas desenvolvidas pelo general Giap no golfo de Tonquim, acabaram provocando a derrota dos exércitos franceses em Dien Bien Phu, em 1954, o que levou Paris a propor as negociações de paz.
Na Conferência de Genebra, realizada em 21 de julho de 1954, era reconhecida a inde^pendência do Laos, do Camboja e do vietnã, dividido temporiariamente pelo paralelo 17  linha fronteiriça desmilitarizada em duas regiões: ao norte, a República Democrática do Vietnã, pró soviético; ao sul, a República do vietnã, pró - ocidental. No prazo de dois anos previa-se a realização de eleiçoes populares que deveriam ratificar um desses governos e reunificar o país. A unificação, no entanto, deu-se apenas no fim dos anos 60, com o término da Guerra do vietnã.


quinta-feira, 31 de março de 2011

A GRANDEPOTÊNCIA INDUSTRIAL ASIÁTICA:O JAPÃO

O Japão começou a de industrializar apenas no final do século XX, quando começou a chamar a Era Meiji, em 1868.
a Era Meiji corresponde ao período da história japonesa caracterizada pela modernização do país nos moldes do capitalismo. Liderada pela família nobre Meiju, que centralizou o poder, essa modernização foi feita investimentos maciços em educação e na indústria de base. Surgiram daí os Zaibatsu - primeiras indústria de capitais privados japoneses. Os capitais procederam de famílias tradicionalmente poderosas, com alto prestígio junto ao imperador, que lhes garantiu a obtenção de importantes monopólios.
Nessa época, o Japão enfrentava a ameaça de invasão por parte das potências estrangeiras, que visavam explorar o potencial econômico do país, ainda latente. assim, para apoiar a industrialização foi providenciada uma intensa militarização do país, que acompanhou todo o processo de desenvolvimento econômico japonês até a Segunda Guerra Mundial. A expansão bélica gerou uma política imperialista, que tinha como meta a conquista da Ásia para exploração de matérias-primas industriais, muitas das quais escassas no arquipélago japonês.
As indústrias japonesas concentravam-se, desde o início no litoral do pacífico ( em oposição ao Mar do japão). é ali que se encontram as maiores aglomerações populacionais e, portanto, os maiores mercados consumidores.
na segunda metade do século XX, Tóquio, por exemplo, já contava com mais de um milhão de habitantes.
Além disso, havia a necessidade de construir portos para interligar as indústrias às fontes de matérias-primas que o japão conquistara na Ásia e no Pacífico, entre o final do século XIX e a Segunda Guerra Mundial quando chegou a dominar um território com mais de 4 milhoes de Km quadrados.

A RÁPIDA RECONSTRUÇÃO DO JAPÃO
 Logo após a Segunda Guerra Mundial, as relações entre os Estados Unidos e o japão foram norteadas pelo Plano Colombo. Esse plano, cuja intenção era manter o Extremo oriente sob a esfera de influência norte-americana, baseou-se em empréstimos voltados para a reconstrução do capitalismo japonês.
Nessa época, os Estados Unidos impuseram ao Japão condições bastantes duras, como a proibição de militarizar-se. mas as imposições não transformaram o país numa economia periférica do capitalismo mundial. ao contrário, permitiram uma política de desenvolvimento econômico muito bem sucedida. entre os princípios dessa política, podem ser destacados:
* elevada qualificação profissional de mão-de-obra;
* rigorosos programa de controle de qualidade dos produtos industrializados, baseados em cálculos estatísticos;
* direcionamento de grande parte da produção industrial para o mercado externo,  estimulado por uma forte desvalorização da moeda japonesa, o iene;
* construção de grandes e modernos navios, que baratearam o frete para os distantes mercados consumidores do Ocidente;
* Maciços investimentos em P&;D, que resultaram, por exemplo, na robotização e na miniaturização de suas mercadorias altamente sofisticadas, com os microeletrônicos e a nanotecnologia.
Em poucas décadas, uma notável expansão industrial conduziu o Japão à segunda posição entre as maiores economias do mundo. Na década de 1980, o lucro das indústrias fortaleceu o sistema financeiro do país. No final dessa década, dos dez maiores bancos mundiais, oito eram japoneses. Consequentemente, no início dos anos 90 surgiram incentivos para a criação de novos pólos industriais, mais dinâmicos, típicos da Terceira Revolução Industrial. Nasceram, assim, áreas industriais mais afastadas das grandes concentrações urbanas do eixo Tóquio- Osaka e Osaka- Fukuoka. Tal medida visa, inclusive, amenizar os graves problemas ambientais e estruturais observados atualmente nessas megalópoles, como a chuva ácida, a poluição atmosférica e a falta de espaço em um país insular pequeno e muito popouloso.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As Coréias do Norte e do Sul: Dois Paraleos com Ideologias Diferentes

Analisando a história desses países podemos conhecer e aprender um pouco mais sobre os dois lados: Um segue objetivos promissores com alianças importantes, enquando o outro ainda continua vivenciando as influências do passado e segundo um regime Pós-Guerra.     
Apesar de poucos conhecerem as diferenças entre as duas Coréias, as histórias desses países dividem as forças políticas e econômicas do mundo até hoje, o que nos propicia a avaliação acerca de referências mundiais que tiveram sua gênese nas divergências entre as duas partes da península coreana.
Os reflexos de uma luta que atravessou séculos foram dar na situação vivida pela Coréia do Norte, que é vista por muitos como um país artificial, devido às marcas deixadas pela Guerra Fria, na qual o país atuou sem razões claras e sem qualquer autonomia, além do fato de estar numa posição geoestratégico, fator que ainda interfere no equilíbrio entre os dois países.
A coréia do Sul é a décima economia mundial. No caso de uma unificação da península coreana, mesmo que a coréia do Norte seja um estado de economia primitiva, pesquisadores definem que, a longo prazo, um novo polo de afirmação econômica e tecnologica acabaria por nascer, podendo fazer frente de concorrência à economia nipônica. com esta proposta, uma Coréia unificada poderia não ser um adversário do Japão, mas não deixaria de ter suas propriedades e autonomia numa conjuntura em que até mesmo o papel dos Estados Unidos principal aliado do japão teria de ser redefinido, a começar pela presença militar na península da Coreana.

A GUERRA FRIA
No ano de 1945 aproximadamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Coréia viu-se livre da invasão japonesa, mas os seus libertadores, a União soviética, ao Norte, e os estados Unidos, ao Sul, embora aliados contra o Eixo Alemanha-Itália-Japão, eram rivais na influência que pretendiam exercer no mundo do pós-guerra. Além disso representavam sistemas econômicos e políticos antagônicos, ou seja, a vivência de uma polêmica entre o comunismo e o capitalismo.
Sendo assim, EUA e URSS dividiram a Coréia de acordo com seus propios interesses geopolíticos, sem prestar grande atenção aos anseios coreanos. Começava então a chamda Guerra Fria entre as duas nações que emergiaram da Segunda Guerra como grandes potências militares.
Até a década de 1990, quando ocorreu o colápso da URSS, os dois países ( e regimes) se enfretaram indiretamente em diversos locais do planeta, evitando em confronto direto.como as duas potências dispunham de grandes arsenais nucleares, uma guerra entre elas podia significar, sem dúvida nenhuma, o fim do mundo.

domingo, 8 de agosto de 2010

CONFLITO NO CÁUCASO

Cáucaso



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egunda-feira, 27 de setembro de 2010



s Coréias do Norte e do Sul: Dois Paraleos com Ideologias Diferentes



Analisando a história desses países podemos conhecer e aprender um pouco mais sobre os dois lados: Um segue objetivos promissores com alianças importantes, enquanto o outro ainda continua vivenciando as influências do passado e segundo um regime Pós-Guerra.
Apesar de poucos conhecerem as diferenças entre as duas Coréias, as histórias desses países dividem as forças políticas e econômicas do mundo até hoje, o que nos propicia a avaliação acerca de referências mundiais que tiveram sua gênese nas divergências entre as duas partes da península coreana.
Os reflexos de uma luta que atravessou séculos foram dar na situação vivida pela Coréia do Norte, que é vista por muitos como um país artificial, devido às marcas deixadas pela Guerra Fria, na qual o país atuou sem razões claras e sem qualquer autonomia, além do fato de estar numa posição geo estratégico, fator que ainda interfere no equilíbrio entre os dois países.
A coréia do Sul é a décima economia mundial. No caso de uma unificação da península coreana, mesmo que a coréia do Norte seja um estado de economia primitiva, pesquisadores definem que, a longo prazo, um novo pólo de afirmação econômica e tecnológica acabaria por nascer, podendo fazer frente de concorrência à economia nipônica. com esta proposta, uma Coréia unificada poderia não ser um adversário do Japão, mas não deixaria de ter suas propriedades e autonomia numa conjuntura em que até mesmo o papel dos Estados Unidos principal aliado do japão teria de ser redefinido, a começar pela presença militar na península da Coreana.

A GUERRA FRIA
No ano de 1945 aproximadamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Coréia viu-se livre da invasão japonesa, mas os seus libertadores, a União soviética, ao Norte, e os estados Unidos, ao Sul, embora aliados contra o Eixo Alemanha-Itália-Japão, eram rivais na influência que pretendiam exercer no mundo do pós-guerra. Além disso representavam sistemas econômicos e políticos antagônicos, ou seja, a vivência de uma polêmica entre o comunismo e o capitalismo.
Sendo assim, EUA e URSS dividiram a Coréia de acordo com seus propios interesses geopolíticos, sem prestar grande atenção aos anseios coreanos. Começava então a chamada Guerra Fria entre as duas nações que emergiram da Segunda Guerra como grandes potências militares.
Até a década de 1990, quando ocorreu o colapso da URSS, os dois países ( e regimes) se enfrentaram indiretamente em diversos locais do planeta, evitando em confronto direto.como as duas potências dispunham de grandes arsenais nucleares, uma guerra entre elas podia significar, sem dúvida nenhuma, o fim do mundo.







domingo, 8 de agosto de 2010




CONFLITO NO CÁUCASO






Cáucaso: corresponde os seguintes países; Georgia Armênia e Azerbaijão
Situa-se entre o mar Cáspio o o mar Negro.

Conflitos:
Nagorno-Karabakh, uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão
em 1923, Stalin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh pertencente á Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido comunista da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
Nos primeiros anos da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de armênio ( 90%, enquanto os azerbaijanos somam 5,3% e os russos 2,5%). esse conflito se estendeu entre 1988-1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.

Checênia:
Em 1991, se declara independente da União Soviética
1994-1996:Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle, 30.000 civis fofam mortos
Acordo de paz temporário
1996: A federação russa se retira
1999:Segunda guerra da Chechênia

A ocupação da Chechênia pela Federação Russa
Dentro os conflitos étnicos ou de nacionalidades nos países do CEI, merece destaque o caso dos movimentos separatistas da Checheno-Inguchétia, uma das ex-repúblicas que compunham a estinta URSS, composta de população muçulmana e que reunia os povos que lhes davam o nome.
Ninguém opos maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Essa corajosa luta de oposição não é recente- remonta de 1918. No entanto, aprofundou-se em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética

Em setembro daquele ano, o general Djokar dudaiev ( militar de origem chechena) chegou ao poder na Chechênia e, alguns meses mai tarde, quando a URSS não mais existia, ele liderou um movimento que proclamou a independência dessa rep´´ublica, recusando-se a assinar o tratado de adesão à Federação Russa. Os ingushes, por sua vez, apesar de ter formado sua própria república, aderiram à Federação Russa.
Pouco mais de três anos depois, em dezembro de 1994, tropas russas invadiram a Chechênia com o objetivo de contornar a situação . Mas um tanto desorganizado e enfrentando dura resistência dos chechenos, os russos foram derrotados nessa primeira guerra, que se prolongou até agosto de 1996.
Em 1999, tropas chechenas invadem o Daguestão, república russa de religião muçulmana que foi atribuida pelos russos como terrorismo.
Objetivo dessa invasão: Criar um Estado islâmico. Essa invasão teve como consequência uma nova guerra entre russos e chechenos. que durou até 2000




GEÓRGIA, MOVIMENTOS SEPARATISTAS
Terra natal de Stalin, a Geórgia é um país com população predominantemente cristã. Os ossetianos, eslavos que habitam a região autônoma denominada Ossétia do Sul, não queram se submeter ao controle georgiano. Por intermédio de confrontos nos quais muitas vidas humanas foram perdidas, eles se auto proclamaram independentes da Georgia em 1990 reivindicaram sua incorporação pela Federação Russa .
O mesmo tem ocorrido na Abcázia, outra região autônoma, situada a noroeste da Geórgia. Desde 1992 sua população, majoritariamente muçulmana, realizou várias tentativas separatistas que provocaram uma violenta guerra civil. Até o início de 2006 as suas questões não estavam resolvidas em definitivo.

VEJA A CRONOLOGIA DOS CONFLITOS ENTRE A OSSÉTIA DO sul E A GEÓRGIA

Novembro de 1989: Ossétia do sul declara sua autonomia da República Socialista Soviética da Geórgia, iniciando três meses de conflito.
Dezembro de 1990: Geórgia e ossétia do Sul começam um novo conflito armado que dura até 1992
Junho de 1992: Líderes russos, georgianos e sul ossetianos se encontram em Sochi, assinam um armistício e concordam com a criação de uma força de manutenção da paz tri partidária com 500 soldados de cada entidade.
Novembro de 1993: Ossétia escreve sua própria constituição
Novembro de 1996: Ossétia do sul elege seu primeiro presidente.
Dezembro de 2000: Rússia e Georgia assinaram um acordo governamental par restabelecer a economia na zona de conflito
Dezembro de 2001: Ossétia do Sul elege Edouard Kokoity como presidente. Em 2002, ele pede a Moscou para reconhecer a independência da região
Janeiro de 2005: Rússia dá sua aprovação ao plano da Geórgia de dar ampla autonomia a Ossétia do Sua em troca do fim do seu pedido de independência
Novembro de 2006: Ossétia do Sul endossa sua separação de Tibilisi em um referendo. O primeiro ministro da Geórgia diz que isto é parte de uma campanha da Rússia para iniciar uma guerra.
Abril de 2007: O Parlamento da Geórgia aprova uma lei para criar uma administração temporária na Ossétia do Sul, levantando as tensões com a Rússia
Junho de 2007: Separatistas da Ossétia do Sul dizem que a Geórgia atacou Tskhinvali com morteiros e rifles. o governo de Tibilisi nega as acusações
outubro de 2007: conversas mediadas pela Organização de Segurança e Cooperação na Europa entre a Geórgia e a Ossétia do Sul
Março de 2008: ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia
Março de 2008: o pedido da Geórgia para entrar nana otan apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao Kremilim que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.
Abril de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.
Agosto de 2008 Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças " libertaram" a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali
08 de agosto: forças georgianas invadem a Ossétia do Sul. As forças russas invadem território georgiano em retribuição. Segundo líder separatista, há cerca de 1.400 mortos
09 de Agosto: Presidente da Geórgia anuncia estado de guerra e pede cessar fogo. Caças russos bombardeiam alvos da região. Conselho de Segurança da ONU fracassa em tentar solução para o conflito.
10 de Agosto Rússia não aceita cessar-fogo, intensifica bombardeios e prepara bloqueio naval no Mar Negro. Tropas georgianas se retiram da Ossétia do Sul. EUA acusa Moscou de querer derrubar presidente da Geórgia.
11 de Agosto: comunidade internacional pede que Rússia aceite cessar-fogo. Geórgia diz que caças russos bombardearam arredores da capital. Tropas russas avançam fora de regiões separatistas.
9 de Agosto:
























Cáucaso:  corresponde os seguintes países; Georgia Armênia e Azerbaijão
Situa-se entre o mar Cáspio o o mar Negro.

Conflitos:
Nagorno-Karabakh, uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão
em 1923, Stalin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh pertencente á Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido comunista  da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
Nos primeiros anos da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de Armênios ( 90%, enquanto os azerbaijanos somam 5,3% e os russos 2,5%). esse conflito se estendeu entre 1988-1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.

Chechênia:
Em 1991, se declara independente da União Soviética
1994-1996:Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle, 30.000 civis fofam mortos
Acordo de paz temporário
1996: A federação russa se retira
1999:Segunda guerra da Chechênia

A ocupação da Chechênia pela Federação Russa
Dentro os conflitos étnicos ou de nacionalidades nos países do CEI, merece destaque o caso dos movimentos separatistas da Checheno-Inguchétia, uma das ex-repúblicas que compunham a extinta URSS, composta de população muçulmana e que reunia os povos que lhes davam o nome.
Ninguém opois maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Essa corajosa luta de oposição não é recente- remonta de 1918. No entanto, aprofundou-se em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética

Em setembro daquele ano, o general Djokar dudaiev ( militar de origem chechena) chegou ao poder na Chechênia e, alguns meses mais tarde, quando a URSS não mais existia, ele liderou um movimento que proclamou a independência dessa rep´´ublica, recusando-se a assinar o tratado de adesão à Federação Russa. Os ingushetes, por  sua vez, apesar de ter formado sua própria república, aderiram à Federação Russa.
Pouco mais de três anos depois, em dezembro de 1994, tropas russas invadiram a Chechênia com o objetivo de contornar a situação . Mas um tanto desorganizado e enfrentando dura resistência dos chechenos, os russos foram derrotados nessa primeira guerra, que se prolongou até agosto de 1996.
Em 1999, tropas chechenas invadem o Daguestão, república russa de religião muçulmana que foi atribuída pelos russos como terrorismo.
Objetivo dessa invasão:  Criar um Estado islâmico. Essa invasão teve como consequência uma nova guerra entre russos e chechenos. que durou até 2000  




 GEÓRGIA, MOVIMENTOS SEPARATISTAS
Terra natal de Stalin, a Geórgia é um país com população predominantemente cristã. Os ossetianos, eslavos que habitam a região autônoma denominada Ossétia do Sul, não queram se submeter ao controle georgiano. Por intermédio de confrontos nos quais muitas vidas humanas foram perdidas, eles se auto proclamaram independentes da Georgia em 1990 reivindicaram sua incorporação pela Federação Russa .
O mesmo tem ocorrido na Abcázia, outra região autônoma, situada a noroeste da Geórgia. Desde 1992 sua população, majoritariamente muçulmana, realizou várias tentativas separatistas que provocaram uma violenta guerra civil. Até o início de 2006 as suas questões não estavam resolvidas em definitivo.

VEJA A CRONOLOGIA DOS CONFLITOS ENTRE A OSSÉTIA DO SUL E A GEÓRGIA

 Novembro de  1989: Ossétia do sul declara sua autonomia da República Socialista Soviética da Geórgia, iniciando três meses de conflito.
Dezembro de 1990: Geórgia e Ossétia do Sul começam um novo conflito armado que dura até 1992
Junho de 1992: Líderes russos, georgianos e sul ossetianos se encontram em Sochi, assinam um armistício e concordam com a criação de uma força de manutenção da paz tri partidária com 500 soldados de cada entidade.
Novembro de 1993: Ossétia escreve sua própria constituição
Novembro de 1996:  Ossétia do sul elege seu primeiro presidente.
Dezembro de 2000: Rússia e Georgia assinaram um acordo governamental par restabelecer a economia na zona de conflito
Dezembro de 2001: Ossétia do Sul elege Edouard Kokoity como presidente. Em 2002, ele pede a Moscou para reconhecer a independência da região
Janeiro de 2005: Rússia dá sua aprovação ao plano da Geórgia de dar ampla autonomia a Ossétia do Sua em troca do fim do seu pedido de independência
Novembro de 2006: Ossétia do Sul endossa sua separação de Tibilisi em um referendo. O primeiro ministro da Geórgia diz que isto é parte de uma campanha da Rússia para iniciar uma guerra.
Abril de 2007: O Parlamento da Geórgia aprova uma lei para criar uma administração temporária na Ossétia do Sul, levantando as tensões com a Rússia
Junho de 2007: Separatistas da Ossétia do Sul dizem que a Geórgia atacou Tskhinvali com morteiros e rifles. o governo de Tibilisi nega as acusações
outubro de 2007: conversas mediadas pela Organização de Segurança e Cooperação na Europa entre a Geórgia e a Ossétia do Sul
Março de 2008: ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia
Março de 2008: o pedido da Geórgia para entrar na OTAN, apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao  Kremilim que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.
Abril  de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.
Agosto de 2008 Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças " libertaram" a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali
08 de agosto: forças georgianas invadem a Ossétia do Sul. As forças russas invadem território georgiano em retribuição. Segundo líder separatista, há cerca de 1.400 mortos
09 de Agosto: Presidente da Geórgia anuncia estado de guerra e pede cessar fogo. Caças russos bombardeiam alvos da região. Conselho de Segurança da ONU fracassa em tentar solução para o conflito.
10 de Agosto Rússia não aceita cessar-fogo, intensifica bombardeios e prepara bloqueio naval no Mar Negro. Tropas georgianas se retiram da Ossétia do Sul. EUA acusa Moscou de querer derrubar presidente da Geórgia.
11 de Agosto: comunidade internacional pede que Rússia aceite cessar-fogo. Geórgia diz que caças russos bombardearam arredores da capital. Tropas russas avançam fora de regiões separatistas.
9 de Agosto: