O Japão começou a de industrializar apenas no final do século XX, quando começou a chamar a Era Meiji, em 1868.
a Era Meiji corresponde ao período da história japonesa caracterizada pela modernização do país nos moldes do capitalismo. Liderada pela família nobre Meiju, que centralizou o poder, essa modernização foi feita investimentos maciços em educação e na indústria de base. Surgiram daí os Zaibatsu - primeiras indústria de capitais privados japoneses. Os capitais procederam de famílias tradicionalmente poderosas, com alto prestígio junto ao imperador, que lhes garantiu a obtenção de importantes monopólios.
Nessa época, o Japão enfrentava a ameaça de invasão por parte das potências estrangeiras, que visavam explorar o potencial econômico do país, ainda latente. assim, para apoiar a industrialização foi providenciada uma intensa militarização do país, que acompanhou todo o processo de desenvolvimento econômico japonês até a Segunda Guerra Mundial. A expansão bélica gerou uma política imperialista, que tinha como meta a conquista da Ásia para exploração de matérias-primas industriais, muitas das quais escassas no arquipélago japonês.
As indústrias japonesas concentravam-se, desde o início no litoral do pacífico ( em oposição ao Mar do japão). é ali que se encontram as maiores aglomerações populacionais e, portanto, os maiores mercados consumidores.
na segunda metade do século XX, Tóquio, por exemplo, já contava com mais de um milhão de habitantes.
Além disso, havia a necessidade de construir portos para interligar as indústrias às fontes de matérias-primas que o japão conquistara na Ásia e no Pacífico, entre o final do século XIX e a Segunda Guerra Mundial quando chegou a dominar um território com mais de 4 milhoes de Km quadrados.
A RÁPIDA RECONSTRUÇÃO DO JAPÃO
Logo após a Segunda Guerra Mundial, as relações entre os Estados Unidos e o japão foram norteadas pelo Plano Colombo. Esse plano, cuja intenção era manter o Extremo oriente sob a esfera de influência norte-americana, baseou-se em empréstimos voltados para a reconstrução do capitalismo japonês.
Nessa época, os Estados Unidos impuseram ao Japão condições bastantes duras, como a proibição de militarizar-se. mas as imposições não transformaram o país numa economia periférica do capitalismo mundial. ao contrário, permitiram uma política de desenvolvimento econômico muito bem sucedida. entre os princípios dessa política, podem ser destacados:
* elevada qualificação profissional de mão-de-obra;
* rigorosos programa de controle de qualidade dos produtos industrializados, baseados em cálculos estatísticos;
* direcionamento de grande parte da produção industrial para o mercado externo, estimulado por uma forte desvalorização da moeda japonesa, o iene;
* construção de grandes e modernos navios, que baratearam o frete para os distantes mercados consumidores do Ocidente;
* Maciços investimentos em P&;D, que resultaram, por exemplo, na robotização e na miniaturização de suas mercadorias altamente sofisticadas, com os microeletrônicos e a nanotecnologia.
Em poucas décadas, uma notável expansão industrial conduziu o Japão à segunda posição entre as maiores economias do mundo. Na década de 1980, o lucro das indústrias fortaleceu o sistema financeiro do país. No final dessa década, dos dez maiores bancos mundiais, oito eram japoneses. Consequentemente, no início dos anos 90 surgiram incentivos para a criação de novos pólos industriais, mais dinâmicos, típicos da Terceira Revolução Industrial. Nasceram, assim, áreas industriais mais afastadas das grandes concentrações urbanas do eixo Tóquio- Osaka e Osaka- Fukuoka. Tal medida visa, inclusive, amenizar os graves problemas ambientais e estruturais observados atualmente nessas megalópoles, como a chuva ácida, a poluição atmosférica e a falta de espaço em um país insular pequeno e muito popouloso.
A RÁPIDA RECONSTRUÇÃO DO JAPÃO
Logo após a Segunda Guerra Mundial, as relações entre os Estados Unidos e o japão foram norteadas pelo Plano Colombo. Esse plano, cuja intenção era manter o Extremo oriente sob a esfera de influência norte-americana, baseou-se em empréstimos voltados para a reconstrução do capitalismo japonês.
Nessa época, os Estados Unidos impuseram ao Japão condições bastantes duras, como a proibição de militarizar-se. mas as imposições não transformaram o país numa economia periférica do capitalismo mundial. ao contrário, permitiram uma política de desenvolvimento econômico muito bem sucedida. entre os princípios dessa política, podem ser destacados:
* elevada qualificação profissional de mão-de-obra;
* rigorosos programa de controle de qualidade dos produtos industrializados, baseados em cálculos estatísticos;
* direcionamento de grande parte da produção industrial para o mercado externo, estimulado por uma forte desvalorização da moeda japonesa, o iene;
* construção de grandes e modernos navios, que baratearam o frete para os distantes mercados consumidores do Ocidente;
* Maciços investimentos em P&;D, que resultaram, por exemplo, na robotização e na miniaturização de suas mercadorias altamente sofisticadas, com os microeletrônicos e a nanotecnologia.
Em poucas décadas, uma notável expansão industrial conduziu o Japão à segunda posição entre as maiores economias do mundo. Na década de 1980, o lucro das indústrias fortaleceu o sistema financeiro do país. No final dessa década, dos dez maiores bancos mundiais, oito eram japoneses. Consequentemente, no início dos anos 90 surgiram incentivos para a criação de novos pólos industriais, mais dinâmicos, típicos da Terceira Revolução Industrial. Nasceram, assim, áreas industriais mais afastadas das grandes concentrações urbanas do eixo Tóquio- Osaka e Osaka- Fukuoka. Tal medida visa, inclusive, amenizar os graves problemas ambientais e estruturais observados atualmente nessas megalópoles, como a chuva ácida, a poluição atmosférica e a falta de espaço em um país insular pequeno e muito popouloso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário