Páginas

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As Coréias do Norte e do Sul: Dois Paraleos com Ideologias Diferentes

Analisando a história desses países podemos conhecer e aprender um pouco mais sobre os dois lados: Um segue objetivos promissores com alianças importantes, enquando o outro ainda continua vivenciando as influências do passado e segundo um regime Pós-Guerra.     
Apesar de poucos conhecerem as diferenças entre as duas Coréias, as histórias desses países dividem as forças políticas e econômicas do mundo até hoje, o que nos propicia a avaliação acerca de referências mundiais que tiveram sua gênese nas divergências entre as duas partes da península coreana.
Os reflexos de uma luta que atravessou séculos foram dar na situação vivida pela Coréia do Norte, que é vista por muitos como um país artificial, devido às marcas deixadas pela Guerra Fria, na qual o país atuou sem razões claras e sem qualquer autonomia, além do fato de estar numa posição geoestratégico, fator que ainda interfere no equilíbrio entre os dois países.
A coréia do Sul é a décima economia mundial. No caso de uma unificação da península coreana, mesmo que a coréia do Norte seja um estado de economia primitiva, pesquisadores definem que, a longo prazo, um novo polo de afirmação econômica e tecnologica acabaria por nascer, podendo fazer frente de concorrência à economia nipônica. com esta proposta, uma Coréia unificada poderia não ser um adversário do Japão, mas não deixaria de ter suas propriedades e autonomia numa conjuntura em que até mesmo o papel dos Estados Unidos principal aliado do japão teria de ser redefinido, a começar pela presença militar na península da Coreana.

A GUERRA FRIA
No ano de 1945 aproximadamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Coréia viu-se livre da invasão japonesa, mas os seus libertadores, a União soviética, ao Norte, e os estados Unidos, ao Sul, embora aliados contra o Eixo Alemanha-Itália-Japão, eram rivais na influência que pretendiam exercer no mundo do pós-guerra. Além disso representavam sistemas econômicos e políticos antagônicos, ou seja, a vivência de uma polêmica entre o comunismo e o capitalismo.
Sendo assim, EUA e URSS dividiram a Coréia de acordo com seus propios interesses geopolíticos, sem prestar grande atenção aos anseios coreanos. Começava então a chamda Guerra Fria entre as duas nações que emergiaram da Segunda Guerra como grandes potências militares.
Até a década de 1990, quando ocorreu o colápso da URSS, os dois países ( e regimes) se enfretaram indiretamente em diversos locais do planeta, evitando em confronto direto.como as duas potências dispunham de grandes arsenais nucleares, uma guerra entre elas podia significar, sem dúvida nenhuma, o fim do mundo.

domingo, 8 de agosto de 2010

CONFLITO NO CÁUCASO

Cáucaso



Páginas



egunda-feira, 27 de setembro de 2010



s Coréias do Norte e do Sul: Dois Paraleos com Ideologias Diferentes



Analisando a história desses países podemos conhecer e aprender um pouco mais sobre os dois lados: Um segue objetivos promissores com alianças importantes, enquanto o outro ainda continua vivenciando as influências do passado e segundo um regime Pós-Guerra.
Apesar de poucos conhecerem as diferenças entre as duas Coréias, as histórias desses países dividem as forças políticas e econômicas do mundo até hoje, o que nos propicia a avaliação acerca de referências mundiais que tiveram sua gênese nas divergências entre as duas partes da península coreana.
Os reflexos de uma luta que atravessou séculos foram dar na situação vivida pela Coréia do Norte, que é vista por muitos como um país artificial, devido às marcas deixadas pela Guerra Fria, na qual o país atuou sem razões claras e sem qualquer autonomia, além do fato de estar numa posição geo estratégico, fator que ainda interfere no equilíbrio entre os dois países.
A coréia do Sul é a décima economia mundial. No caso de uma unificação da península coreana, mesmo que a coréia do Norte seja um estado de economia primitiva, pesquisadores definem que, a longo prazo, um novo pólo de afirmação econômica e tecnológica acabaria por nascer, podendo fazer frente de concorrência à economia nipônica. com esta proposta, uma Coréia unificada poderia não ser um adversário do Japão, mas não deixaria de ter suas propriedades e autonomia numa conjuntura em que até mesmo o papel dos Estados Unidos principal aliado do japão teria de ser redefinido, a começar pela presença militar na península da Coreana.

A GUERRA FRIA
No ano de 1945 aproximadamente no fim da Segunda Guerra Mundial, a Coréia viu-se livre da invasão japonesa, mas os seus libertadores, a União soviética, ao Norte, e os estados Unidos, ao Sul, embora aliados contra o Eixo Alemanha-Itália-Japão, eram rivais na influência que pretendiam exercer no mundo do pós-guerra. Além disso representavam sistemas econômicos e políticos antagônicos, ou seja, a vivência de uma polêmica entre o comunismo e o capitalismo.
Sendo assim, EUA e URSS dividiram a Coréia de acordo com seus propios interesses geopolíticos, sem prestar grande atenção aos anseios coreanos. Começava então a chamada Guerra Fria entre as duas nações que emergiram da Segunda Guerra como grandes potências militares.
Até a década de 1990, quando ocorreu o colapso da URSS, os dois países ( e regimes) se enfrentaram indiretamente em diversos locais do planeta, evitando em confronto direto.como as duas potências dispunham de grandes arsenais nucleares, uma guerra entre elas podia significar, sem dúvida nenhuma, o fim do mundo.







domingo, 8 de agosto de 2010




CONFLITO NO CÁUCASO






Cáucaso: corresponde os seguintes países; Georgia Armênia e Azerbaijão
Situa-se entre o mar Cáspio o o mar Negro.

Conflitos:
Nagorno-Karabakh, uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão
em 1923, Stalin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh pertencente á Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido comunista da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
Nos primeiros anos da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de armênio ( 90%, enquanto os azerbaijanos somam 5,3% e os russos 2,5%). esse conflito se estendeu entre 1988-1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.

Checênia:
Em 1991, se declara independente da União Soviética
1994-1996:Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle, 30.000 civis fofam mortos
Acordo de paz temporário
1996: A federação russa se retira
1999:Segunda guerra da Chechênia

A ocupação da Chechênia pela Federação Russa
Dentro os conflitos étnicos ou de nacionalidades nos países do CEI, merece destaque o caso dos movimentos separatistas da Checheno-Inguchétia, uma das ex-repúblicas que compunham a estinta URSS, composta de população muçulmana e que reunia os povos que lhes davam o nome.
Ninguém opos maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Essa corajosa luta de oposição não é recente- remonta de 1918. No entanto, aprofundou-se em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética

Em setembro daquele ano, o general Djokar dudaiev ( militar de origem chechena) chegou ao poder na Chechênia e, alguns meses mai tarde, quando a URSS não mais existia, ele liderou um movimento que proclamou a independência dessa rep´´ublica, recusando-se a assinar o tratado de adesão à Federação Russa. Os ingushes, por sua vez, apesar de ter formado sua própria república, aderiram à Federação Russa.
Pouco mais de três anos depois, em dezembro de 1994, tropas russas invadiram a Chechênia com o objetivo de contornar a situação . Mas um tanto desorganizado e enfrentando dura resistência dos chechenos, os russos foram derrotados nessa primeira guerra, que se prolongou até agosto de 1996.
Em 1999, tropas chechenas invadem o Daguestão, república russa de religião muçulmana que foi atribuida pelos russos como terrorismo.
Objetivo dessa invasão: Criar um Estado islâmico. Essa invasão teve como consequência uma nova guerra entre russos e chechenos. que durou até 2000




GEÓRGIA, MOVIMENTOS SEPARATISTAS
Terra natal de Stalin, a Geórgia é um país com população predominantemente cristã. Os ossetianos, eslavos que habitam a região autônoma denominada Ossétia do Sul, não queram se submeter ao controle georgiano. Por intermédio de confrontos nos quais muitas vidas humanas foram perdidas, eles se auto proclamaram independentes da Georgia em 1990 reivindicaram sua incorporação pela Federação Russa .
O mesmo tem ocorrido na Abcázia, outra região autônoma, situada a noroeste da Geórgia. Desde 1992 sua população, majoritariamente muçulmana, realizou várias tentativas separatistas que provocaram uma violenta guerra civil. Até o início de 2006 as suas questões não estavam resolvidas em definitivo.

VEJA A CRONOLOGIA DOS CONFLITOS ENTRE A OSSÉTIA DO sul E A GEÓRGIA

Novembro de 1989: Ossétia do sul declara sua autonomia da República Socialista Soviética da Geórgia, iniciando três meses de conflito.
Dezembro de 1990: Geórgia e ossétia do Sul começam um novo conflito armado que dura até 1992
Junho de 1992: Líderes russos, georgianos e sul ossetianos se encontram em Sochi, assinam um armistício e concordam com a criação de uma força de manutenção da paz tri partidária com 500 soldados de cada entidade.
Novembro de 1993: Ossétia escreve sua própria constituição
Novembro de 1996: Ossétia do sul elege seu primeiro presidente.
Dezembro de 2000: Rússia e Georgia assinaram um acordo governamental par restabelecer a economia na zona de conflito
Dezembro de 2001: Ossétia do Sul elege Edouard Kokoity como presidente. Em 2002, ele pede a Moscou para reconhecer a independência da região
Janeiro de 2005: Rússia dá sua aprovação ao plano da Geórgia de dar ampla autonomia a Ossétia do Sua em troca do fim do seu pedido de independência
Novembro de 2006: Ossétia do Sul endossa sua separação de Tibilisi em um referendo. O primeiro ministro da Geórgia diz que isto é parte de uma campanha da Rússia para iniciar uma guerra.
Abril de 2007: O Parlamento da Geórgia aprova uma lei para criar uma administração temporária na Ossétia do Sul, levantando as tensões com a Rússia
Junho de 2007: Separatistas da Ossétia do Sul dizem que a Geórgia atacou Tskhinvali com morteiros e rifles. o governo de Tibilisi nega as acusações
outubro de 2007: conversas mediadas pela Organização de Segurança e Cooperação na Europa entre a Geórgia e a Ossétia do Sul
Março de 2008: ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia
Março de 2008: o pedido da Geórgia para entrar nana otan apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao Kremilim que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.
Abril de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.
Agosto de 2008 Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças " libertaram" a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali
08 de agosto: forças georgianas invadem a Ossétia do Sul. As forças russas invadem território georgiano em retribuição. Segundo líder separatista, há cerca de 1.400 mortos
09 de Agosto: Presidente da Geórgia anuncia estado de guerra e pede cessar fogo. Caças russos bombardeiam alvos da região. Conselho de Segurança da ONU fracassa em tentar solução para o conflito.
10 de Agosto Rússia não aceita cessar-fogo, intensifica bombardeios e prepara bloqueio naval no Mar Negro. Tropas georgianas se retiram da Ossétia do Sul. EUA acusa Moscou de querer derrubar presidente da Geórgia.
11 de Agosto: comunidade internacional pede que Rússia aceite cessar-fogo. Geórgia diz que caças russos bombardearam arredores da capital. Tropas russas avançam fora de regiões separatistas.
9 de Agosto:
























Cáucaso:  corresponde os seguintes países; Georgia Armênia e Azerbaijão
Situa-se entre o mar Cáspio o o mar Negro.

Conflitos:
Nagorno-Karabakh, uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão
em 1923, Stalin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh pertencente á Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido comunista  da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
Nos primeiros anos da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de Armênios ( 90%, enquanto os azerbaijanos somam 5,3% e os russos 2,5%). esse conflito se estendeu entre 1988-1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.

Chechênia:
Em 1991, se declara independente da União Soviética
1994-1996:Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle, 30.000 civis fofam mortos
Acordo de paz temporário
1996: A federação russa se retira
1999:Segunda guerra da Chechênia

A ocupação da Chechênia pela Federação Russa
Dentro os conflitos étnicos ou de nacionalidades nos países do CEI, merece destaque o caso dos movimentos separatistas da Checheno-Inguchétia, uma das ex-repúblicas que compunham a extinta URSS, composta de população muçulmana e que reunia os povos que lhes davam o nome.
Ninguém opois maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Essa corajosa luta de oposição não é recente- remonta de 1918. No entanto, aprofundou-se em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética

Em setembro daquele ano, o general Djokar dudaiev ( militar de origem chechena) chegou ao poder na Chechênia e, alguns meses mais tarde, quando a URSS não mais existia, ele liderou um movimento que proclamou a independência dessa rep´´ublica, recusando-se a assinar o tratado de adesão à Federação Russa. Os ingushetes, por  sua vez, apesar de ter formado sua própria república, aderiram à Federação Russa.
Pouco mais de três anos depois, em dezembro de 1994, tropas russas invadiram a Chechênia com o objetivo de contornar a situação . Mas um tanto desorganizado e enfrentando dura resistência dos chechenos, os russos foram derrotados nessa primeira guerra, que se prolongou até agosto de 1996.
Em 1999, tropas chechenas invadem o Daguestão, república russa de religião muçulmana que foi atribuída pelos russos como terrorismo.
Objetivo dessa invasão:  Criar um Estado islâmico. Essa invasão teve como consequência uma nova guerra entre russos e chechenos. que durou até 2000  




 GEÓRGIA, MOVIMENTOS SEPARATISTAS
Terra natal de Stalin, a Geórgia é um país com população predominantemente cristã. Os ossetianos, eslavos que habitam a região autônoma denominada Ossétia do Sul, não queram se submeter ao controle georgiano. Por intermédio de confrontos nos quais muitas vidas humanas foram perdidas, eles se auto proclamaram independentes da Georgia em 1990 reivindicaram sua incorporação pela Federação Russa .
O mesmo tem ocorrido na Abcázia, outra região autônoma, situada a noroeste da Geórgia. Desde 1992 sua população, majoritariamente muçulmana, realizou várias tentativas separatistas que provocaram uma violenta guerra civil. Até o início de 2006 as suas questões não estavam resolvidas em definitivo.

VEJA A CRONOLOGIA DOS CONFLITOS ENTRE A OSSÉTIA DO SUL E A GEÓRGIA

 Novembro de  1989: Ossétia do sul declara sua autonomia da República Socialista Soviética da Geórgia, iniciando três meses de conflito.
Dezembro de 1990: Geórgia e Ossétia do Sul começam um novo conflito armado que dura até 1992
Junho de 1992: Líderes russos, georgianos e sul ossetianos se encontram em Sochi, assinam um armistício e concordam com a criação de uma força de manutenção da paz tri partidária com 500 soldados de cada entidade.
Novembro de 1993: Ossétia escreve sua própria constituição
Novembro de 1996:  Ossétia do sul elege seu primeiro presidente.
Dezembro de 2000: Rússia e Georgia assinaram um acordo governamental par restabelecer a economia na zona de conflito
Dezembro de 2001: Ossétia do Sul elege Edouard Kokoity como presidente. Em 2002, ele pede a Moscou para reconhecer a independência da região
Janeiro de 2005: Rússia dá sua aprovação ao plano da Geórgia de dar ampla autonomia a Ossétia do Sua em troca do fim do seu pedido de independência
Novembro de 2006: Ossétia do Sul endossa sua separação de Tibilisi em um referendo. O primeiro ministro da Geórgia diz que isto é parte de uma campanha da Rússia para iniciar uma guerra.
Abril de 2007: O Parlamento da Geórgia aprova uma lei para criar uma administração temporária na Ossétia do Sul, levantando as tensões com a Rússia
Junho de 2007: Separatistas da Ossétia do Sul dizem que a Geórgia atacou Tskhinvali com morteiros e rifles. o governo de Tibilisi nega as acusações
outubro de 2007: conversas mediadas pela Organização de Segurança e Cooperação na Europa entre a Geórgia e a Ossétia do Sul
Março de 2008: ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia
Março de 2008: o pedido da Geórgia para entrar na OTAN, apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao  Kremilim que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.
Abril  de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.
Agosto de 2008 Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças " libertaram" a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali
08 de agosto: forças georgianas invadem a Ossétia do Sul. As forças russas invadem território georgiano em retribuição. Segundo líder separatista, há cerca de 1.400 mortos
09 de Agosto: Presidente da Geórgia anuncia estado de guerra e pede cessar fogo. Caças russos bombardeiam alvos da região. Conselho de Segurança da ONU fracassa em tentar solução para o conflito.
10 de Agosto Rússia não aceita cessar-fogo, intensifica bombardeios e prepara bloqueio naval no Mar Negro. Tropas georgianas se retiram da Ossétia do Sul. EUA acusa Moscou de querer derrubar presidente da Geórgia.
11 de Agosto: comunidade internacional pede que Rússia aceite cessar-fogo. Geórgia diz que caças russos bombardearam arredores da capital. Tropas russas avançam fora de regiões separatistas.
9 de Agosto:


sábado, 10 de julho de 2010

ENERGIA E DESENVOLVIMENTO

FONTES DE ENERGIA
As fontes de energia são insumos para oferta de energia. em geram, dividimos as fontes de energia em: renováveis e fontes não renováveis.

As fontes tradicionais e não renováveis, como o petróleo, o carvão mineral, o gás natural e as fontes nucleares, ainda respondem por 80% da oferta mundial de energia. as fontes renováveis são opções praticamente inesgotáveis. As principais são: a biomassa, o vento, o calor natural do interior da Terra, a energia solar, a força das águas.

O petróleo, o carvão mineral e o gás natural, além de não serem renováveis em uma escala de tempo humano, levam à atmosfera o carbono que estava enterrado há milhões de anos. Os combustíveis nucleares também geram polluição na forma de resíduos prejudiciais à vida, e estes resíduos podem levar milhões de anos até se tornarem inofensivos.

O maior ou menor quantidade de energia usada em um país tem sua trajetória determinada por vários fatores, inclluindo o crescimento econômico, os comportamentos socioculturais que definem os padrões de consumo, além da tecnologia e da demografia.

Hoje cerca de dois milhões de pessoas não têm acesso à eletricidade. No Brasil, este número corresponde a quase cinco milhões de domicílios. esta população tem características sociais, econômicas e geográficas semelhantes. Pertencem a classes sociais menos favorecidas e vivem em regiões rurais isoladas, principalmente no Norte e no Nordeste do país. Levar energia elétrica às regiões mais pobres e isoladas evita o êxodo rural e possibilita o desenvolvimento econômico e a melhoria das condições de vida das pessoas.

 A QUESTÃO DO PETRÓLEO

Nos últimos 30 anos, a oferta e o consumo de energia cresceram em todo o mundo. Mas boa parte dessa energia ainda está concentrada em combustível de origem fóssil, com o carvão mineral e o petróleo. Este cenário é crítico. Além das questões ambientais, existem controvérsia sobre as projeções da duração da oferta de petróleo e seus derivados. alguns especialistas acreditam que, mesmo explorando todas as fontes de petróleo existentes, ele pode não ser suficiente para alimentar a demanda mundial por energia nas próximas décadas.

A Organização dos países exportadores do petróleo ( Opepe) domina cerca de 78% das reservas provadas no mundo, concentras geograficamente no Oriente Médio. A Organização foi criada em 1960 e agrega os seguintes países: Angola, Arábia Saldita, Argélia, emirados`´Arabes Unidos, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Katar e Venezuela. Essa geopolítica do petróleo é extremamente complexa e em muitos momentos da história foi responsável por guerras entre diferentes países. Por isso, possuir autonomia energética é uma das questões chave para o desenvolvimento de qualquer nação.

O BRASIL E O PETRÓLEO
História da produção de petróleo no Brasil
1939 descoberta a primeira acumulação brasileira de petróleo, o campo de Lobato no Recôncavo Baiano ( Ba), o qual, no entanto, foi considerado não comercial.
Em Candeias, também no Recôncavo  Baiano, foi descoberto o primeiro campo comercial de petróleo no Brasil

1953 Criação da empresa Petróleo Brasileiro S/A, a Petrobras ( Getúlio Vargas)
1968 começa a exploração em alto mar, (Plataforma Continental)

 AS USINAS HIDRELETRICAS

O Brasil, graças às características físicas do seu território, está entre os países de maior potencial técnico de aproveitamento hidrelétrico do mundo.

 A GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
 O Brasil possui umas das matrizes energéticas mais limpas do mundo, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel),com 74% de sua energia gerada em usinas hidrelétricas.
HIDRELÉTRICAS E TERMELLÉTRICAS
  No Brasil, a maior parte da produção de energia elétrica é obtida mediante aproveitamento da força hidráulica. Essa fonte gera aproximadamente 80% da eletricidade total consumida no país. É abundante devido a densa rede hidrográfica brasileira, composta em boa parte por rios de planalto extensos e caudalosos.
No entanto ao longo de 2001, o Brasil enfrentou um importante racionamento de energia eletrica. Na origem desse problema, que foi precipitado pela redução no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, encontra--se a falta de investiento em geração de  transmissão de energia, somada ao modo como foram estruturadas as normas que regulam o setor de energia após o processo de privatização da maior parte das empresas estatais do setor ( tarifas, investimentos, expansão da geração de redes) Ou, a principal razão da crise de energia em 2001 foi a incapacidade do estado brasileiro para realizar novos investimentos. Endividado, repassou para iniciativa privada a incubência de realizar novos investimentos no setor, mas tais investimentos não interressam aos compradores das grandes estatais.
em 2001, foi imposta aos consumidores de algumas regiões a redução de 20% do consumo de energia elétrica em residências, indústrias, lojas e outros estabelecimentos. Isso afetou negativamente o crescimento da economia brasileira. O episódio demonstrou a necessidade de investimentos em novas fontes de energia, exigiu mudanças de hábitos e levou os brasileiros a refletir sobre a importância da eletricidade e a melhor maneira de utilizá-la.
 O país tem buscado alternativas para que a crise não se repita. umas delas é a reconstrução de termelétricas, que já respondem por cerca de 10% de toda a energia elétrica produzida. Essa alternativa foi viabilizada recentimente com a construção de um gasoduto ligado as áreas produtoras de gás natural da Bolívia ao Centro Sul do Brasil. Outra solução  tem sido a compra de eletricidade produzida em países vizinhos, como Paraguai, a Venezuela e a Argentina.
Existem outras fontes de energia difundidas no país, como termonucleares, o álcool, o petróleo eo carvão.

sábado, 3 de julho de 2010

Tito a caminho do racha

Talvez a melhor forma de começar a análise das características da revolução democrática em cada país do leste  seja discutindo o caso da ex. Iugoslávia, que não fez parte  do Pacto de Varsóvia, nunca teve um regime stalinista típico e, por muito tempo, foi um inimigo azedo de Stálin.

 IUGOSLÁVIA:  a violenta explosão étnica e a desagregação do ´país

a região da ex-Iugoslávia é habitada por vários povos. Os sérvios são o grupo mais numeroso, seguidos pelos croatas, eslovênos, macedônios, albaneses e os bósnios muçulmanos, além de dezessete minorias étnicas, sendo a mais numerosa a montenegrina.

A questão é bastante complexa e envolve não somente rivalidades étnicas, mas também rivalidades culturais, religiosas, políticas, histórica e territoriais, que vêm se arrastando ao longo de séculos.
A invasão turca de 1389 ocupou principalmente os territórios que hoje correspondem à Sérvia e à Bósnia e procurou a islamização, principalemente da população da Bósnia, que professa predominantemente a religião muçulmana. Já os territórios que hoje corresponde à Eslovênia e à Crooácia estiveram durante tempos sob dominação da República de Veneza e dela receberam a religião católica. os sérvios, em sua maioria seguem a religião ortodoxa.
A diversidade de religião, o militarismo que sempre foi parte integrante da vida desses povos, principalmente dos sérvios, eo ressentimentos passados são aspectos complexos para a convivência pacífica. No decorrer da história desses povos, sempre sucederam conflitos entre eles, e deles contra invasores. suas fronteiras sofreram várias alterações no decorrer da história, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, a Iugoslávia mergulhou numa violenta guerra civil. Três forças se digladiavam: oschetniks, grupo pró- monarquia; os ustasi, grupo facista da Croácia que, a serviço da Alemanha, promoveu uma política violenta de massacre aos sérvios; eos partisans, grupo comunista liderado por Josip Broz Tito.
As tropas lideradas por Tito minaram as forças de ocupação alemã e, em 1944, os partisans praticamente já tinham assegurado a vitória, sem ajuda soviética, como ocorreu com outros países do leste europeu.
Com isso o prestígio de Tito aumentou. Em 1945, derrubou a monarquia e proclamoua República da Iugoslávia. Estabelecido o regime socialista, Tito não se alinhou à União soviética, pois seus partisans não contaram com ajuda soviética para vencer os alemães e implantaro socialismo na Iugoslávia. Uma vez no poder, Tito promoveu a socialização da economia, ao mesmo tempo que empreendeu uma grande repressão, aos opositores do novo regime. Adotou como nos demais países socialistas, o centralismo estatal planificado e o monopólio do poder exercido pelo partido comunista.
Com grande habilidade política e forte repressão, Tito conseguiu manter a unidade das seis repúblicas Sérvia iugoslávas criadas no imediato segundo pós guerra ( Eslovênia Croácia, Bósnia herzgonina,  Montenegro e macedônia). O mesmo ocoreu com as províncias do Kosovo e Voivodina, suborninadas à Sérvia.
Para diminuir as tensões separatista, em 1970 0 governo do marechal Tito deu algumas autonomia às repúblicas e criou um sistema de liderançaa coletiva. Assim a Presidência do país passou a ser exercida com base na rotatividade entre as sei repúblicas.
 Mesmo com essas iniciativas, os ressentimentos étnicos e os movimentos nacionalistas continuaram bastantes vivos. Após 1970, apesar da dura repressão exercida pelo EstadoIugoslávia para contê-los, ocorreram sucessivos atentados terroristas. diante da permanente ameaça de desintegração do país, o governo federal iugoslavo promoveu inúmeras prisões, julgamentos e anistias envolvendo sérvios, bósnios, croatas e macedônios.
O quadro se agravou com a morte do marechal Tito, em 1980. o falecimento do único líder político da antiga Iiugoslavia que, apesar de todas as dificuldades, desfrutava de apoio popoular das diversas etnias do país em funão de ter expulsado as tropas alemãs, teve duas consequências principais.

* Os movimentos separatistas se intenficaram. Em 1981, por exemplo, Kosovo, exigia mais autonomia da Sérvia, . Nas República´´ da Eslovênia, Croácia e Bósnia herzegovina, os movimentos nacionalistas se organizaram e se ampliaram, reinvindicando o direito de se construirem em Estados-Nações independentes.

No plano político, a morte de Tito foi seguida pela formação de um conselho presidencial que reunia os representantes da seis repúblicas e das duas províncias iuguslavas. com exceção dos serviços de segurança e das forças qrmadas, esse arranjo político conduziu a uma transferência gradual do verdadeiro poder da capital federal iuguslava, Belgrado, para as repúblicas.

Na conjuntura desses efeitos derivados da morte de Tito, em 1987 Slobodam Milosevic utilizou o sentimento nacionalista sérvio com relação a Kosovo  para tomar o poder na Sérvia e em seguida, aumentar o poder dessa república no restante da Iugoslávia. milosevic privou  de autonomia as províncias de Kosovo e Voivodina, e seus aliados políticos tomaram o controle da república de Montenegro.

A partir de 1989 no contexto da crise do mundo socialista e do enfraquecimento da União Soviética, entrou em crise o sistema rotativo para presidente da Iugoslávia instituido pelo  marechal Tito que visava manter a coexistência pacífica entre as suas distantes etnias.

Estopim do conflito da iugoslávia

em 1990 foi promulgada uma nova constituição iugoslava, estabelecendo o pluripartidarismo, reforçando os poderes presidenciais e abolindo, ao mesmo tempo, direitos antes assegurados pela constituição de 1978. entre outras mudanças constitucionais, reduziu-se ainda mais a autonomia das duas províncias da Sérvia ( Voivodina e Kosovo), o que na verdade seviu para o poder central ( exercido pela Sérvia) coibir seus desejaos de independência.

Kosovo chegou a proclamar sua independência em setembro de 1990, não pode efetuar essa conquista devido à rápida intervenção das forças militares e policiais iugoslavas ( sévias). Nessa província, de população predominantemente albanesa, ocorreram muitas prisões e processos criminais contra os políticos dessa origem.
em 1990 também ocorreram eleições no país e, como parte de seus desdobramentos, em maio de 1991 os sérvios se opuseram à posse do croata Stipe mesic na presidência. isso porque temiam que a posse de um presidente croata pudesse abrir caminhos para o estabelecimentode uma confederação de Estados soberanos reivindicação sustentada pela Croácia e pela Eslovênia, as duas repúblicas mais ricas do país. em resposta, e contando com apoio internacional, em junho  de 1991 essas duas repúblicas  declaram sua independência da Iugoslávia, oficializando-a em 25 de setembro do mesmo ano. Mas, de fato nem tudo ficou resolvido.
em 1991 a Macedônia também declarou a sua independência em virtude de acordos com o governo da Iugoslávia esse paíse conseguium evitar a eclosão de uma guerra em seu território
finalmente em 1992, a independência da Croácia e da Eslovênia foi reconhecida pela Comunidade Econômica européia. Tal fato contribuiu para a aceitação internacional do desmembramento político e territorial desses novos países em relação à Iugoslávia.

A Guerra da Bósnia-Herzegovina ( 1992-1995)
em 1992 foi a vez da Bósnia-Herzevovina proclamr sua independência da Iugoslávia. Essa iniciativa desencadeou uma intensa guerra civil entre bósnios ( de maioria muçulmana), croatas, as principais etnias que habitam no país. Os bósnios e os muçulmanos reivindicavam a independência e a soberania da ex-república iugoslava; a minoria sérvia seopunha e defendia a integração do território bósnio à Sérvia. buscando atingir esse objetivo, e ajudado pelo exército iugoslavo, manteve sob seu poder cerca de 70% do território da Bósnia.
Nesa disputa, inumeras atrocidades foram cometidas pelas partes envolvidas no conflito.Da parte das forças sérvias, além de promoverem a destruição de edifícios e das infraestruturas ( estradas, rede de comunicação, hospitais, escolas, reservatórios de água etc.) da Bósnia, contaram com as atividades intensas de seus franco- atiradores que, principalmente na capital, Sarajevo, não pouparam as vidas nem mesmo de crianças e idosos: Os sérvios ergueram vários cmpos de prisioneiros na Bósnia-Herzegovina, lembrando ao mundo os campos de concentração nazistas da Segunda Guerra Mundial.
em julho de 1992, 51 países
 decidiram formar uma força de paz para tentar apaziguar e resolver o problema da guerra civil na Bósnia. com o apoio da ONU, Otan e da UEO ( União da Europa Ocidental), forças de paz desembarcaram na ex- Iugoslávia e navios de guerra bloquearam o mar Adriático para aplicar o embargo comercial contra a Sérvia e Montenegro. Nesse contexto, a ONU pediu a evacuação dos sérvios de Sarajevo.
em 1994, a Federaçãoa Russa, tradicional aliada dos sérvios, interveio nas negociações. Obteve-se, com isso, o recuo temporário das forças sérvias e, apesar de muitas dificuldades e resistência entre as partes envolvidas, no final de dezembro daquele ano a guerra da Bósnia foi interrompida por uma trégua que contou com a participação ativa do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter.
durante a curta duração  do cessar fogo, as forças regulares croatas e outras formadas por milícias muçulmano-croatas foram abastecidas com armamentos e receberam treinamento militar promovido pelos Estados Unidos. em seguida, em 1995, com o fim da trégua de inverno, os sérvios retomaram o avanço de suas tropas nas direções sul e leste da Bósnia. Em contrapartida, em poudo tempo as forças croatas começaram incurções em larga escala nas regiões dominadas pelos sérvios na Croácia) e as forças muçulmanas-croatas, or sua vez avançaram no rumo noroeste da Bósnia.
Pode-e dizer que até então e apesr das medidas anteriormente citadas- , a ONU e a UE não haviam atuado decisivamente nas resoluções da Guerra da Bósnia. Ou seja, apresentaram muitas indefinições e uma lentidão de iniciativas para conter o avanço da violência, o que, aliás gerou fortes protestos  na opinião pública mundial.
mas  a partir de julho de 1995, um genocídio praticado pelos sérvios na cidade de Srebrenica, que se estendeu por cinco dias, favoreceu uma mudança decisiva da política dos países ocidentais com relação ao agravamento do conflito iugoslávo.
nesse contexto, no final de agosto e durantea primeira semana de setembro de 1995, foram iniciadas as negociações para se obter um acordo que permitisse uma interrupção das hostilidades e o cessr-fogo.
finalmente, em novembo de 1995, sob forte pressão dos Estados Unidos, os lados combatentes negociaram acordos  de paz na Base de Wright-Patterson da Força Aérea norte-americana, em Dayton, no estado de Ohio. No mês seguinte, foi assinado em Paris o Tratado de Paz que ficou conhecido como tratado de Dayton.






quinta-feira, 10 de junho de 2010

BANDEIRA DA ÁFRICA DO SUL

SIGNIFICADO DA BANDEIRA DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL
Ela foi adotada a 26 de Abril de 1994. A bandeira foi concedida pelo armeiro de Estado, F. Brownel
em seis cores ( preta, amarelo, verde, branca, vermelho e azul), a bandeira da África apresenta no centro "Y" deitado. Este "Y' simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de aparteid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. o verde simboliza a terra da África do sul coberta por rica vegetação. a cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.

 As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores pretas, verde e amarela faziam parte da bandeira do congresso nacional Africano ( partido que representava a maioria negra na época do aparteid). Já as cores vermelhas, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e holanda ( países que colonizaram a região no passado.

África do sul do apartheid

Os primeiros colonos europeus que chegaram à região no século XVII eram holandeses ; formaram grandes latifúndios e escravizaram membros de diversas etnias locais. Os bôeres ( fazendeiros), como eram chamados.No século XIX chegaram os britânicos que também passaram a ter interesses na região, motivado pela descoberta de ouro.
Os britânicos obrigaram os bôeres a procurar novas áreas no interior. estes fudaram posteriormente o Estado Livre de Orange e a República do Transvaal, formando grandes fazendas e escravisando principalmente os zulus, nativos locais.
No final do século XIX e início do século XX, a invasão do Transvaal pelos britânicos  desencadeou a guerra dos Boêres, que durou de 1899 a 1902. Como resultado, todo o extremo sul da África passou a fazer parte do Império Britânico, com o nome de União sul-Africana.
Em 1948, o Partido Nacional, formado pela minoria de descendentes de bôeres, ganhou as eleições, rompeu com o império britânico e proclamou a independência do país. a partir desse momento, a política do apartheid tomou forma legal e estendeu-se por todo o território sul-africano, negando a maioria negra o direito de voto  e participação política em geral. Em 1959, o governo de Pretória criou os bantustões, áreas específicas para abrigar negros, verdadeiros bolsões de mão-de-obra barata, completamente segregados, e que aumentaram ainda mais o fosso entre brancos e negros.
Por determinação do governo local, as línguas dos grupos étnicos negros eram proibidas nas escolas, onde se ensinava o africânder língua de origem bôer. em 1976, protestos tomaram conta das escolas dos negros reinvindicavam o ensino unificado em inglês, resistindo ao domínio forçado da língua africânder.




terça-feira, 1 de junho de 2010

CONFLITOS ÉTNICOS-RELIGIOSOS NO ORIENTE MÉDIO


Os Conflitos entre árabes e israelenses
O Oriente Médio é a região que possui mais ingredientes capazes de gerar tensões geopolíticas no mundo contemporâneo. Há conflitos de ordem regional em que a minorias são esmagadas e perseguidas, como é o caso dos curdos no Iraque e na Turquia; há conflitos relativos à disponibilidade de água, pois a maior parte da região é desertica e sofre com a escassez hídrica.. Interesses geopolíticos estão em jogo, uma vez que a região está posicionada no sudoeste da Ásia ou Oriente Médio e está estrategicamente localzado entre três continentes que compõe o Velho Mundo, europa , Ásia e África. a região é o ponto de passagem entre o Leste e o Sudeste da Ásia e a bacia do Mediterrâneo. No Oriente Médio há problemas de ordem econômica,por essa região possuir petróleo, uma das fontes de energia mais valorizadas. A área éo berço das três religiões monoteístas de alcance universal , o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. esses ingredientes fazem dessa parte do mundo um "barril de pólvora" sempre preste a explodir.



Países do Oriente médio
AFEGANISTÃO -É um país interior, com 652.225 quilômetros quadrados. Apesar de não possuir litoral, tem uma posição estratégica significativa, pois faz fronteira com cinco importante países: Rússia, Paquistlão, Irã, Índia e China.
Seu relevo é extremamente acidentado. O Afeganistão é cortado por diversas cordilheiras, .
A nação afegã é formada por várias etnias, que tem uma tradição de rivalidade entre si.
Outra característica dos afegãos é a tradicional resistênciaaos povos invasores ao longo de sua história.No século XIX,o povo afegão foi disputado pela rússia e pelos britãnicos, ambos empenhados em ampliar suas influência sobre o país.
Os Russos pela dificuldade de acesso ao mar, pois sua principal saída fica congelada durante grande parte do ano. e em período de Guerra Fria a saída marítima  "européias"  ( mares Branco Báltico e negro) eram vigiados por aliados dos EUA ligado a OTAN.então, a intervenção soviética   no Afeganistão poderia ser uma etapa para atingir seu objetivo maior, ou seja, o litoral do Irã ou do Paquistão.

LÍBANO - É banhado pelo mar mediterrâneo.
Existe no país pelo menos dezoito grupos étnicos
SÍRIA, IRAQUE, IRÃ, TURQUIA, JORDÂNIA,PALESTINA (DISPUTADA POR DOIS POVOS )
Palestina cujo território corresponde atualmente ao estado de Israel
Um pouco da História... da Palestina.
A influência judaica começa com os hebreus nome antigo dado aos judeus que chegaram ´`a região da Palestina por volta de 2000a.C. Nessa época a região já era habitada por outros povos ( cananeus, filisteus amonitas, moabitas edonitas e outros) , com os quais os hebreus tiveram inúmeros conflitos.
Por volta de 1500 a.C muitas das tribos dos hebreus migraram para o Egito , ao que tudo indica, premiadas pela fome. Lá permaneceram cerca de quatrocentos anos,. posteriormente migrar de novo para para a Palestina, por eles chamada de Canaã ( a " terra prometida" por Deus aos hebreus.
Votaram  e suas tribos ainda não eram unidas, que só ocorreu por volta de 1000a.C quando se instalou a monarquia. durante o reinado de Davi é que o estado hebreu surgiu de fato, toda a Palestina foi conquistada e a cidade de Jerusalém passou a ser a capital.
Com a morte de Davi, levantou-se como rei seu filho Salomão que passou a reinar o estado de Israel. com a morte de Salomão as tribos separaram-se em dois reinos: as dez tribos do norte formavam o reino de Israel e as duas tribos do sul, o reino de Judá. Essa divisão enfraqueceu os hebreus que foram conquistados pelos assírios, posteriormente, pelos Babilônios , depois pela Macedônia, egípcios e romanos , pelos Romanos ( Diáspora ) pelos turcos otomano, pela Françaça e Inglaterra, já no século XX.
Em 1948 Israelsurgiu como estado, a Palestina foi dominada pelos turcos otomano (1516- 1 918)  e pelos britânicos (1918-1947) .
Em 1947, a ONU aprovou a partilha da  Palestina e a criação do Estado de Israel. O Estado Judeu contaria com 14 mil quilômetro quadrados e incluiria a Galiléia Oriental, e a zona que vai da haifa a Telavive eo trecho do deserto de Neguev até o golfo de àcaba. O estado da Palestina contaria com 11.500km quadrado, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. A cidade de Israel ( Jerusalém), localizada na Cisjordânia, seria administrada pela ONU por ser um importante marco religioso. 

SURGE O ESTADO DE iSRAEL (1948)
GUERRA DA PARTILHA
A liga Árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU e, em junho de 1948, um dia após a proclama ção do estado de Israel, forças combinadas do Egito, iraque, Líbano, Transjordânia ( atual Jordânia) e síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949, quando israel ocupou toda a Galiléia e o  deserto de neguev, ampliando sua área original em mais de 40%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados armistícios, sem a concretização de um tratado de paz. como resultado desses acordos,parte do que seria o Estado Árabe Palestino foi anexada a Israel; a outra parte, correspondente a Cisjordânia, foi anexada à então transjordânia,constituindo o Reino hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou para o controle egípcio  e Jerusalém foi dividida ,ficando a parte oriental sob administração jordaniana e a parte ocidental sob administração israelense.

 AGUERRA DO CANAL DE SUEZ


 A guerra do Canal de Suez, em 1956, retrata a instabilidade da região, fruto da combinação de fatores explosivos, como as mal resolvidas questõesde fronteiras, a decadência das grandes nações européias pós- Segunda Guerra, a bipolaridade eo crescimento do pan-arabismo.
Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito na época, assumiu uma política externa que desafiou as antigas potências coloniais européias com interesses no norte da África, como a Frnaça, que  enfrentava o processo de independência na Argélia. Sua idéia de unidade árabe e seu apoio aos rebeldes argelinos desagradavam o governo francês. Em junho de 1956, Nasser nacionalizou o canal de Suez, atingindo diretamente os interesses dos principais acionistas, ingleses e franceses, e pondo em risco uma passagem estratégica para os navios europeus para os navios europeus. como resposta, França, Inglaterra e israel articularam uma ação conjunta para por fim a questão. O objetivo dos dois países europeus era retornar o controle do canal e assegurar seus interesses;  O de Israel era garantir a soberania e ampliar a influência na área. Em 29 de outubro de 1956, as forças de Israel, comandadas pelo general Moshe Dayan, avançaram sobre o Sinai. Pego de surpresa, Nasser não esboçou reação e ordenou a retirada de suas tropas. Dois dias depois, os israelenses chegaram ao canal de Suez, controlando a área.
As forças anglo-francesas bombardearam Pot Said, na entrada do canal, e Cairo capital do Egito. Em poucos dias a região passou para o controle britânico.
A Guerra do Canal de Suez teve um fim inusitado. Se as forças anglo-francesas e israelenses ganharam a guerra de fato, posteriormente a perderam no campo diplomático. Os Estados Unidos exigiam a retirada das tropas anglo-francesas da região do canal, resolução que os dois países rejeitaram na ONU. Os soviéticos fecharam o cerco, posicionando-se contra as duas antigas potências coloniais européias, que, pressionadas, bateram em retirada. A vitória militar transformou-se num grande fiasco.
A guerra do Canal de Suez provocou profundas modificações nos cenários regional e mundial. Inicialmente fez crescer o prestígio político e a influência de Gamal Abdel nasser na região, credenciando-o como principal líder árabe, sacramentando sua política nacionalista e dando-lhe condições para desenvolver seu projeto de pan-arabista. Para as antigas potências coloniais, o resusltado foi desastroso, pois comprovou a decadência do poder angloo-francês no mundo e consolidou a supremacia dos Estados Unidos e da União Soviética, referendando a bipolaridade.
A influência de Nasser na integração do mundo árabe se fez a partir da década de 1960, por atitudes políticas claramente unificadora. Primeiro, durante a Conferência de Cúpula Árabe, em alexandria, em 1964, ele patrocinou a criação da Organização para a Libertãção da Palestina ( OLP), que reorganizou forças em busca da criação do Estado palestino, além disso, Nasser foi o mentor intelectual da formação da República Árabe Unida (RAU), que uniu por um curto período o Egito e a Síria, formando um único país sob sua Presidência
O final da década de 1950 foi marcado pela retomada das tensões no Oriente Médio. Por um lado, os palestinos organizaram-se na chamada Al fathar, facção militar da OLP liderada por Yasser Arafat. nasser por sua vez, prosseguiu com sua política anti-semita, aproximando-se da União Soviética, que lhe fornecia armas.
A GUERRA DOS SEIS DIAS

Em 1967 eclodiu entre Israel e nações árabes um conflito que ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias. Nasser determinou o fechamento do Estreito de Tiran após a saída das tropas de paz da ONU, inviabilizando o trânsito do Golfo de Ácaba e não permitindo a chegada de navios ao Porto de Eilath, em Israel. a resposta israelense foi um ataque aéreo fulminante, com o qual o país conquistou toda a Península do Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã, pertencentes respectivamente ao Egito, à Jordânia e à Síria.
A Guerra dos Seis Dias foi o confronto de duas estratégias políticas antagônicas. De um lado, israel consolidou-se como nação de maior controle e eficácia militar do Orientemédio. Do outro,  Nasser procurou sacramentar a importância da união do mundo árabe, solidificando a idéia do pan-arabismo.
GUERRA DO YOM KIPPUR
Com a morte de Nasser, o vice presidente Anuar Sadat assumiu a presidência, e a liderança do Egito na união dos árabes contra israel entrou lentamente em declínio.
Sadat distanciou-se dos soviéticos, passando a conduzir a política egípcia de maneira distinta  da de seu antecessor, tornando-a mais doméstica. A crise com Israel não tomou mmais as proporções anteriores, sendo tratada como uma crise regional com possibilidade de acordos específicos isolados.
A imtransigência de Israel quanto a devolver os territórios ocupados desde a Guerra dos Seis Dias ( a Faixa de Gaza, colinas de Golã e a Cisjodânia conforme deliberava a ONU, fez árabes e israelenses viverem, em 1973, um novo confronto bélico: A Guerra de Yom Kippur, como ficou conhecida, por ter sido desencadeada no dia do Perdão na tradição judaica.
As forças egípcias e sírias atacaram de surpresa, mas o contra-ataque  israelense foi fulminante, bombardeando Damasco, capital da Síria, e conquistando o controle dos campos de petróleo de Balayim e de toda a área do canal do port Said a Suez pertencente ao Egito.O cessar-fogo foi assinado em 22 de outubro de 1973, após a intervenção do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e Leonid Brejenev, presidente soviético