Cáucaso: corresponde os seguintes países; Georgia Armênia e Azerbaijão
Situa-se entre o mar Cáspio o o mar Negro.
Conflitos:
Nagorno-Karabakh, uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão
em 1923, Stalin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh pertencente á Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido comunista da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
Nos primeiros anos da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de Armênios ( 90%, enquanto os azerbaijanos somam 5,3% e os russos 2,5%). esse conflito se estendeu entre 1988-1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.
Chechênia:
Em 1991, se declara independente da União Soviética
1994-1996:Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle, 30.000 civis fofam mortos
Acordo de paz temporário
1996: A federação russa se retira
1999:Segunda guerra da Chechênia
A ocupação da Chechênia pela Federação Russa
Dentro os conflitos étnicos ou de nacionalidades nos países do CEI, merece destaque o caso dos movimentos separatistas da Checheno-Inguchétia, uma das ex-repúblicas que compunham a extinta URSS, composta de população muçulmana e que reunia os povos que lhes davam o nome.
Ninguém opois maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Essa corajosa luta de oposição não é recente- remonta de 1918. No entanto, aprofundou-se em 1991, na ocasião da conturbada implosão da União Soviética
Em setembro daquele ano, o general Djokar dudaiev ( militar de origem chechena) chegou ao poder na Chechênia e, alguns meses mais tarde, quando a URSS não mais existia, ele liderou um movimento que proclamou a independência dessa rep´´ublica, recusando-se a assinar o tratado de adesão à Federação Russa. Os ingushetes, por sua vez, apesar de ter formado sua própria república, aderiram à Federação Russa.
Pouco mais de três anos depois, em dezembro de 1994, tropas russas invadiram a Chechênia com o objetivo de contornar a situação . Mas um tanto desorganizado e enfrentando dura resistência dos chechenos, os russos foram derrotados nessa primeira guerra, que se prolongou até agosto de 1996.
Em 1999, tropas chechenas invadem o Daguestão, república russa de religião muçulmana que foi atribuída pelos russos como terrorismo.
Objetivo dessa invasão: Criar um Estado islâmico. Essa invasão teve como consequência uma nova guerra entre russos e chechenos. que durou até 2000
GEÓRGIA, MOVIMENTOS SEPARATISTAS
Terra natal de Stalin, a Geórgia é um país com população predominantemente cristã. Os ossetianos, eslavos que habitam a região autônoma denominada Ossétia do Sul, não queram se submeter ao controle georgiano. Por intermédio de confrontos nos quais muitas vidas humanas foram perdidas, eles se auto proclamaram independentes da Georgia em 1990 reivindicaram sua incorporação pela Federação Russa .
O mesmo tem ocorrido na Abcázia, outra região autônoma, situada a noroeste da Geórgia. Desde 1992 sua população, majoritariamente muçulmana, realizou várias tentativas separatistas que provocaram uma violenta guerra civil. Até o início de 2006 as suas questões não estavam resolvidas em definitivo.
VEJA A CRONOLOGIA DOS CONFLITOS ENTRE A OSSÉTIA DO SUL E A GEÓRGIA
Novembro de 1989: Ossétia do sul declara sua autonomia da República Socialista Soviética da Geórgia, iniciando três meses de conflito.
Dezembro de 1990: Geórgia e Ossétia do Sul começam um novo conflito armado que dura até 1992
Junho de 1992: Líderes russos, georgianos e sul ossetianos se encontram em Sochi, assinam um armistício e concordam com a criação de uma força de manutenção da paz tri partidária com 500 soldados de cada entidade.
Novembro de 1993: Ossétia escreve sua própria constituição
Novembro de 1996: Ossétia do sul elege seu primeiro presidente.
Dezembro de 2000: Rússia e Georgia assinaram um acordo governamental par restabelecer a economia na zona de conflito
Dezembro de 2001: Ossétia do Sul elege Edouard Kokoity como presidente. Em 2002, ele pede a Moscou para reconhecer a independência da região
Janeiro de 2005: Rússia dá sua aprovação ao plano da Geórgia de dar ampla autonomia a Ossétia do Sua em troca do fim do seu pedido de independência
Novembro de 2006: Ossétia do Sul endossa sua separação de Tibilisi em um referendo. O primeiro ministro da Geórgia diz que isto é parte de uma campanha da Rússia para iniciar uma guerra.
Abril de 2007: O Parlamento da Geórgia aprova uma lei para criar uma administração temporária na Ossétia do Sul, levantando as tensões com a Rússia
Junho de 2007: Separatistas da Ossétia do Sul dizem que a Geórgia atacou Tskhinvali com morteiros e rifles. o governo de Tibilisi nega as acusações
outubro de 2007: conversas mediadas pela Organização de Segurança e Cooperação na Europa entre a Geórgia e a Ossétia do Sul
Março de 2008: ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia
Março de 2008: o pedido da Geórgia para entrar na OTAN, apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao Kremilim que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.
Abril de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.
Agosto de 2008 Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças " libertaram" a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali
08 de agosto: forças georgianas invadem a Ossétia do Sul. As forças russas invadem território georgiano em retribuição. Segundo líder separatista, há cerca de 1.400 mortos
09 de Agosto: Presidente da Geórgia anuncia estado de guerra e pede cessar fogo. Caças russos bombardeiam alvos da região. Conselho de Segurança da ONU fracassa em tentar solução para o conflito.
10 de Agosto Rússia não aceita cessar-fogo, intensifica bombardeios e prepara bloqueio naval no Mar Negro. Tropas georgianas se retiram da Ossétia do Sul. EUA acusa Moscou de querer derrubar presidente da Geórgia.
11 de Agosto: comunidade internacional pede que Rússia aceite cessar-fogo. Geórgia diz que caças russos bombardearam arredores da capital. Tropas russas avançam fora de regiões separatistas.
9 de Agosto: