SIGNIFICADO DA BANDEIRA DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL
Ela foi adotada a 26 de Abril de 1994. A bandeira foi concedida pelo armeiro de Estado, F. Brownel
em seis cores ( preta, amarelo, verde, branca, vermelho e azul), a bandeira da África apresenta no centro "Y" deitado. Este "Y' simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de aparteid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. o verde simboliza a terra da África do sul coberta por rica vegetação. a cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.
As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores pretas, verde e amarela faziam parte da bandeira do congresso nacional Africano ( partido que representava a maioria negra na época do aparteid). Já as cores vermelhas, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e holanda ( países que colonizaram a região no passado.
África do sul do apartheid
Os primeiros colonos europeus que chegaram à região no século XVII eram holandeses ; formaram grandes latifúndios e escravizaram membros de diversas etnias locais. Os bôeres ( fazendeiros), como eram chamados.No século XIX chegaram os britânicos que também passaram a ter interesses na região, motivado pela descoberta de ouro.
Os britânicos obrigaram os bôeres a procurar novas áreas no interior. estes fudaram posteriormente o Estado Livre de Orange e a República do Transvaal, formando grandes fazendas e escravisando principalmente os zulus, nativos locais.
No final do século XIX e início do século XX, a invasão do Transvaal pelos britânicos desencadeou a guerra dos Boêres, que durou de 1899 a 1902. Como resultado, todo o extremo sul da África passou a fazer parte do Império Britânico, com o nome de União sul-Africana.
Em 1948, o Partido Nacional, formado pela minoria de descendentes de bôeres, ganhou as eleições, rompeu com o império britânico e proclamou a independência do país. a partir desse momento, a política do apartheid tomou forma legal e estendeu-se por todo o território sul-africano, negando a maioria negra o direito de voto e participação política em geral. Em 1959, o governo de Pretória criou os bantustões, áreas específicas para abrigar negros, verdadeiros bolsões de mão-de-obra barata, completamente segregados, e que aumentaram ainda mais o fosso entre brancos e negros.
Por determinação do governo local, as línguas dos grupos étnicos negros eram proibidas nas escolas, onde se ensinava o africânder língua de origem bôer. em 1976, protestos tomaram conta das escolas dos negros reinvindicavam o ensino unificado em inglês, resistindo ao domínio forçado da língua africânder.
O Oriente Médio é a região que possui mais ingredientes capazes de gerar tensões geopolíticas no mundo contemporâneo. Há conflitos de ordem regional em que a minorias são esmagadas e perseguidas, como é o caso dos curdos no Iraque e na Turquia; há conflitos relativos à disponibilidade de água, pois a maior parte da região é desertica e sofre com a escassez hídrica.. Interesses geopolíticos estão em jogo, uma vez que a região está posicionada no sudoeste da Ásia ou Oriente Médio e está estrategicamente localzado entre três continentes que compõe o Velho Mundo, europa , Ásia e África. a região é o ponto de passagem entre o Leste e o Sudeste da Ásia e a bacia do Mediterrâneo. No Oriente Médio há problemas de ordem econômica,por essa região possuir petróleo, uma das fontes de energia mais valorizadas. A área éo berço das três religiões monoteístas de alcance universal , o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. esses ingredientes fazem dessa parte do mundo um "barril de pólvora" sempre preste a explodir.
Países do Oriente médio
AFEGANISTÃO -É um país interior, com 652.225 quilômetros quadrados. Apesar de não possuir litoral, tem uma posição estratégica significativa, pois faz fronteira com cinco importante países: Rússia, Paquistlão, Irã, Índia e China.
Seu relevo é extremamente acidentado. O Afeganistão é cortado por diversas cordilheiras, .
A nação afegã é formada por várias etnias, que tem uma tradição de rivalidade entre si.
Outra característica dos afegãos é a tradicional resistênciaaos povos invasores ao longo de sua história.No século XIX,o povo afegão foi disputado pela rússia e pelos britãnicos, ambos empenhados em ampliar suas influência sobre o país.
Os Russos pela dificuldade de acesso ao mar, pois sua principal saída fica congelada durante grande parte do ano. e em período de Guerra Fria a saída marítima "européias" ( mares Branco Báltico e negro) eram vigiados por aliados dos EUA ligado a OTAN.então, a intervenção soviética no Afeganistão poderia ser uma etapa para atingir seu objetivo maior, ou seja, o litoral do Irã ou do Paquistão.
LÍBANO - É banhado pelo mar mediterrâneo.
Existe no país pelo menos dezoito grupos étnicos
SÍRIA, IRAQUE, IRÃ, TURQUIA, JORDÂNIA,PALESTINA (DISPUTADA POR DOIS POVOS )
Palestina cujo território corresponde atualmente ao estado de Israel
Um pouco da História... da Palestina.
A influência judaica começa com os hebreus nome antigo dado aos judeus que chegaram ´`a região da Palestina por volta de 2000a.C. Nessa época a região já era habitada por outros povos ( cananeus, filisteus amonitas, moabitas edonitas e outros) , com os quais os hebreus tiveram inúmeros conflitos.
Por volta de 1500 a.C muitas das tribos dos hebreus migraram para o Egito , ao que tudo indica, premiadas pela fome. Lá permaneceram cerca de quatrocentos anos,. posteriormente migrar de novo para para a Palestina, por eles chamada de Canaã ( a " terra prometida" por Deus aos hebreus.
Votaram e suas tribos ainda não eram unidas, que só ocorreu por volta de 1000a.C quando se instalou a monarquia. durante o reinado de Davi é que o estado hebreu surgiu de fato, toda a Palestina foi conquistada e a cidade de Jerusalém passou a ser a capital.
Com a morte de Davi, levantou-se como rei seu filho Salomão que passou a reinar o estado de Israel. com a morte de Salomão as tribos separaram-se em dois reinos: as dez tribos do norte formavam o reino de Israel e as duas tribos do sul, o reino de Judá. Essa divisão enfraqueceu os hebreus que foram conquistados pelos assírios, posteriormente, pelos Babilônios , depois pela Macedônia, egípcios e romanos , pelos Romanos ( Diáspora ) pelos turcos otomano, pela Françaça e Inglaterra, já no século XX.
Em 1948 Israelsurgiu como estado, a Palestina foi dominada pelos turcos otomano (1516- 1 918) e pelos britânicos (1918-1947) .
Em 1947, a ONU aprovou a partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel. O Estado Judeu contaria com 14 mil quilômetro quadrados e incluiria a Galiléia Oriental, e a zona que vai da haifa a Telavive eo trecho do deserto de Neguev até o golfo de àcaba. O estado da Palestina contaria com 11.500km quadrado, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. A cidade de Israel ( Jerusalém), localizada na Cisjordânia, seria administrada pela ONU por ser um importante marco religioso.
SURGE O ESTADO DE iSRAEL (1948)
GUERRA DA PARTILHA
A liga Árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU e, em junho de 1948, um dia após a proclama ção do estado de Israel, forças combinadas do Egito, iraque, Líbano, Transjordânia ( atual Jordânia) e síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949, quando israel ocupou toda a Galiléia e o deserto de neguev, ampliando sua área original em mais de 40%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados armistícios, sem a concretização de um tratado de paz. como resultado desses acordos,parte do que seria o Estado Árabe Palestino foi anexada a Israel; a outra parte, correspondente a Cisjordânia, foi anexada à então transjordânia,constituindo o Reino hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou para o controle egípcio e Jerusalém foi dividida ,ficando a parte oriental sob administração jordaniana e a parte ocidental sob administração israelense.
AGUERRA DO CANAL DE SUEZ
A guerra do Canal de Suez, em 1956, retrata a instabilidade da região, fruto da combinação de fatores explosivos, como as mal resolvidas questõesde fronteiras, a decadência das grandes nações européias pós- Segunda Guerra, a bipolaridade eo crescimento do pan-arabismo.
Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito na época, assumiu uma política externa que desafiou as antigas potências coloniais européias com interesses no norte da África, como a Frnaça, que enfrentava o processo de independência na Argélia. Sua idéia de unidade árabe e seu apoio aos rebeldes argelinos desagradavam o governo francês. Em junho de 1956, Nasser nacionalizou o canal de Suez, atingindo diretamente os interesses dos principais acionistas, ingleses e franceses, e pondo em risco uma passagem estratégica para os navios europeus para os navios europeus. como resposta, França, Inglaterra e israel articularam uma ação conjunta para por fim a questão. O objetivo dos dois países europeus era retornar o controle do canal e assegurar seus interesses; O de Israel era garantir a soberania e ampliar a influência na área. Em 29 de outubro de 1956, as forças de Israel, comandadas pelo general Moshe Dayan, avançaram sobre o Sinai. Pego de surpresa, Nasser não esboçou reação e ordenou a retirada de suas tropas. Dois dias depois, os israelenses chegaram ao canal de Suez, controlando a área.
As forças anglo-francesas bombardearam Pot Said, na entrada do canal, e Cairo capital do Egito. Em poucos dias a região passou para o controle britânico.
A Guerra do Canal de Suez teve um fim inusitado. Se as forças anglo-francesas e israelenses ganharam a guerra de fato, posteriormente a perderam no campo diplomático. Os Estados Unidos exigiam a retirada das tropas anglo-francesas da região do canal, resolução que os dois países rejeitaram na ONU. Os soviéticos fecharam o cerco, posicionando-se contra as duas antigas potências coloniais européias, que, pressionadas, bateram em retirada. A vitória militar transformou-se num grande fiasco.
A guerra do Canal de Suez provocou profundas modificações nos cenários regional e mundial. Inicialmente fez crescer o prestígio político e a influência de Gamal Abdel nasser na região, credenciando-o como principal líder árabe, sacramentando sua política nacionalista e dando-lhe condições para desenvolver seu projeto de pan-arabista. Para as antigas potências coloniais, o resusltado foi desastroso, pois comprovou a decadência do poder angloo-francês no mundo e consolidou a supremacia dos Estados Unidos e da União Soviética, referendando a bipolaridade.
A influência de Nasser na integração do mundo árabe se fez a partir da década de 1960, por atitudes políticas claramente unificadora. Primeiro, durante a Conferência de Cúpula Árabe, em alexandria, em 1964, ele patrocinou a criação da Organização para a Libertãção da Palestina ( OLP), que reorganizou forças em busca da criação do Estado palestino, além disso, Nasser foi o mentor intelectual da formação da República Árabe Unida (RAU), que uniu por um curto período o Egito e a Síria, formando um único país sob sua Presidência
O final da década de 1950 foi marcado pela retomada das tensões no Oriente Médio. Por um lado, os palestinos organizaram-se na chamada Al fathar, facção militar da OLP liderada por Yasser Arafat. nasser por sua vez, prosseguiu com sua política anti-semita, aproximando-se da União Soviética, que lhe fornecia armas.
A GUERRA DOS SEIS DIAS
Em 1967 eclodiu entre Israel e nações árabes um conflito que ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias. Nasser determinou o fechamento do Estreito de Tiran após a saída das tropas de paz da ONU, inviabilizando o trânsito do Golfo de Ácaba e não permitindo a chegada de navios ao Porto de Eilath, em Israel. a resposta israelense foi um ataque aéreo fulminante, com o qual o país conquistou toda a Península do Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã, pertencentes respectivamente ao Egito, à Jordânia e à Síria.
A Guerra dos Seis Dias foi o confronto de duas estratégias políticas antagônicas. De um lado, israel consolidou-se como nação de maior controle e eficácia militar do Orientemédio. Do outro, Nasser procurou sacramentar a importância da união do mundo árabe, solidificando a idéia do pan-arabismo.
GUERRA DO YOM KIPPUR
Com a morte de Nasser, o vice presidente Anuar Sadat assumiu a presidência, e a liderança do Egito na união dos árabes contra israel entrou lentamente em declínio.
Sadat distanciou-se dos soviéticos, passando a conduzir a política egípcia de maneira distinta da de seu antecessor, tornando-a mais doméstica. A crise com Israel não tomou mmais as proporções anteriores, sendo tratada como uma crise regional com possibilidade de acordos específicos isolados.
A imtransigência de Israel quanto a devolver os territórios ocupados desde a Guerra dos Seis Dias ( a Faixa de Gaza, colinas de Golã e a Cisjodânia conforme deliberava a ONU, fez árabes e israelenses viverem, em 1973, um novo confronto bélico: A Guerra de Yom Kippur, como ficou conhecida, por ter sido desencadeada no dia do Perdão na tradição judaica.
As forças egípcias e sírias atacaram de surpresa, mas o contra-ataque israelense foi fulminante, bombardeando Damasco, capital da Síria, e conquistando o controle dos campos de petróleo de Balayim e de toda a área do canal do port Said a Suez pertencente ao Egito.O cessar-fogo foi assinado em 22 de outubro de 1973, após a intervenção do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e Leonid Brejenev, presidente soviético