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quarta-feira, 8 de maio de 2013

A BIRMÂNIA


No século XIX, o território indiano e os atuais Paquistão, Bangladesh e Mianmar ( antiga Brimânia) foram transformados em colônias britânicas. Devido à importância da Índia para os britânicos, ela foi transformada em vice-reinado e, em 1876, a rainha vitória foi proclamada "imperatriz das Índias.
Em 1971, após muitos conflitos entre várias facções muçulmanas, o Paquistão Oriental proclamou sua independ~encia e alterou seu nome para Bangladesh. A Birmânia por sua vez, desde 1937 havia se tornado uma colônia britânica à parte da Índia, com um governo-geral. em 1948, como consequência das modificações que ocorriam na Índia, a birmânia também mobteve sua independênciada Grã- Bretânia e, posteriormente, mudou seu nome para União de Mianmar.
 

UMA BÚSOLA PARA A ÌNDIA


 De todos os homens e mulheres que se posicionaram contra o imperialismo, Mahatma Gandhi foi o mais memorável e influente. Seu país a Ìndia, era a nação mais populosa sob domínio europeu. sua campanha para libertá-la foi conduzida com paciência e inteligência raramente igualada por outros políticos ao longo do século.
  Estudioso e praticante do vegeterianismo, criado em uma família de comerciantes nas proximidades de Bombaim, Gandhi foi estudar em Londres.
  Exerceu advocacia com sucesso no porto sul-africano de Durban e em Johannesburgo, a cidade do ouro. Envolvido em protestos políticos, passou oito meses na cadeia por atividades em favor de seus compatriotas indianos, tratados na África como cidadãos de segunda classe.
  As opiniões políticas de Gandhi eram uma espécie de colcha de retalhos que se misturavam ideologias do Oriente e do Ocidente. Sua moderação quase santa era atribuida à espiritualidade e ao misticismo orientais, mas foi moldada até certo ponto pela leitura de pensadores ocidentais.
  Filho do Imperio britânico, gandhi assumiu tal condição e ao mesmo tempo lutou contra ela. Durante a primeira Guerra Mundial, de volta à Índia, ofereceu-se como chefe de recrutamento entre a popoulação indiana.Mais tarde, devolveria suas medalhas de guerra britanicas.

A Grã- Bretânia queria garantir certa autonomia à Índia, mas sem se retirar completamente. Gandhi procurou estimular a saída definitiva dos colonizadores. O Congresso Nacional indiano, principal fórum de protesto, pretendia firmar um compromisso com os líderes ingleses, mas Gandhi agiu de outra maneira: pediu aos britanicos que abandonassem a Índia calma e rapidamente. suas armas era resistência passiva e o convencimento moral. ao ser detido por suas atividades pacíficas, mas subversivas, foi tranquilamente para a prisão.
  AMarcha do Sal, em 1930, configurou-se como reveladora aventura espiritual e política. Gandhi liderou uma procissão através do páis em direção ao litoral, como objetivo de expor a taxa que o governo arrecadava, tanto dos ricos quanto dos pobres, com a venda de sal. A escolha foi inteligente e criou um grande impacto na Inglaterra,onde não havia cobrança de imposto do produto. alguns jornais britânicos consideraram tremendamente injusto taxar um artigo de primeira necessidade. Mas tal imposto também era cobrado em outros países, como a China.
Uma vez que a marcha deveria durar mais de três semanas, Gandhicuidou para que o trecho de cada dia fosse percorrido nas horas mais frescas da mahã e do anoitecer. ele queria o máximo de publicidade, portanto cuidou também para que três empresas de Bobaim filmassemsua caminhada e suas preces. chegando ao ponto final, o litoral salino do Golfo de Cambaiy, Gandhi caminhou até a praia e, apanhou um pouco de sala. Oferecendo o produto emleilão, em um claro desafio à lei, anunciou: " Estou abalando as estruturas diìmpério Britânico".
  A resistência passiva somentr é possível diante de um governo que possua certo nivel de tolerância. Gandhi pouco teria conseguido se umfrio ditador estivesse no comando da Índia. Stalin e Hitler teriam ordenado sua prisão ou execução.
  O governo brtanico desejava fazer concessões à Índia muito antes de tê-las feito outras colônias, tanto asiáticas quanto africanas.O país era muito grande e importante e o futuro do Império britânico poderia ser ameaçado se os indianos iniciassem, como em 1857, um motim. Em  1917, revolução russa despertou temores de que a Índia também pudesse se rebelar e a Grã- Bretânia começou a apoiar a criação de instituições independentes em solo indiano. dois anos mais tarde, uma  delegação indiana oficial votou na Conferência de Paz em Paris. Um segundo e decisivo passo, em 1935, foi dividir amaior parte da Índia em 11 províncias autonômas, cada uma com seu parlamento. A política externa continuou em grande parte nas mãos dos britânicos, enquanto os assuntos domésticos ficarampor conta dos indianos. Tal concessão, embora insuficiente para a maioria dos Hindus,era escessivas para os muçulmanos, uma minoria na maior parte das 11 províncias. eles acreditavam cada vez mais que seu futuro não estava em uma Índia unida, mas na nova nação do Paquistão, formada pela junção das poucas regiões em que eram maioria.
  A Segunda guerra Mundial deu à Índia e a vizinha Birmânia um grande poder de barganha, uma vezz que os britânicos precisavam de sua lealdade. No perigoso ano de 1940,o Partido trabalhista britânico afirmou que "os povos colonizados de todo o mundo devem estabelecer o mais rapidamente possível um governo próprio". Essa atitudo foi reforçada um ano mais tarde, quando os Estados Unidos entraram na guerra. Sua hostilidade em relação ao conceito de colônia europeia - algo que eles próprios haviam sido aumentava a probabilidade de a Índia se tornar independente ao fimdo conflito mundial. roosevelt afirmou,em conversas privadas, que queria uma Índia livre, Churchil discordou.

A DIVISÃO DA ÍNDIA
A maioria dos líderes indiano queria uma nação livre que unisse hindus,muçulmanos, siques, parses e todos os outros grupos. Por outro lado, muhammad Ali Jinnah, líder muçulmano, acreditava que umanação unida seria impraticável.Sua conclusão fora indossada após a eclosão de conflitos religiosos. em uma semana de agosto de 1946,cerca de 5 mil pessoas foram mortas e 11 mil ficaram feridasem lutas e tumultos envolvendo muçulmanos e hindus em Calcutá.
A Índia se tornou independente em 15 de agosto de 1947, separando-se em duas nações distintas. A República da Índia ocupava o coração do subcontinente, concentrava a maioria da popoulação e tinha, de longe, a maior parte do território.A nova república muçulmana do Paquistão foi dividida em dois lados ,  o Ocidentaal e o Oriental. A oeste,  ficava a vasta planície do Rio Indo; a leste Bengales, onde mais tarde surgiria a nação de Bangladesh.
  quinze dias após a proclamação da independência, Gandhi, começou umjejum na esperança de alcançar o entendimento entre os dois povos e suas nações.Um ano mais tarde morreu nas mãos de umassassino pertencente a um grupo radical hindu.

Livro pesquisado: UMA BREVE HISTÓRIA DO SÉCULO XX
DE GEOFFREY BLAINEY


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Virando o jogo - A pecuária na Amazônia

O documentário Virando o Jogo contextualiza e retrata essas ações. Começa com um histórico sobre o processo de colonização da Amazônia desde a primeira expedição enviada por Portugal à região, em 1637. Em seguida, é introduzido o tema principal: a luta para interromper o desmatamento na região, encabeçada pelo líder sindical e seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988, e hoje promovida pelo Ministério Público Federal e órgãos federais e estaduais ambientais, como Ibama e Sema (Secretaria do Meio Ambiente), e de monitoramento, como Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e o Instituto Nacional de Meteorologia.

O filme relembra eventos importantes da história local, como o Tratado de Madri, de 1750, que deu a Portugal direitos sobre as terras ocupadas na região; a exploração da borracha, no final do século XIX; a marcha para o Oeste, promovida por Getúlio Vargas; e a política de ocupação do governo militar, que construiu as rodovias Transamazônica e Belém-Brasília e incentivou um grande fluxo migratório para a região.

Assista ao documentário:
http://youtu.be/a6tV_E1yWhU
http://youtu.be/VXUkzwm9gCw
http://youtu.be/kv4avBX7cZU
http://youtu.be/BElJ47Ny0DE


Fonte: www.carnelegal.mpf.gov.br

Pecuária e desmatamento da Amazônia

Derrubar a mata para transformar a área em pasto é mais barato que investir no aumento da produtividade das pastagens que já existem. Segundo pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o custo de derrubar a floresta e formar um hectare de pasto é de R$ 800, ao passo que, para aumentar a produtividade de uma área semelhante, seria preciso investir R$ 1.200.

Assim, muitas vezes pecuaristas preferem cair na ilegalidade e desmatar a ter que aplicar recursos em pesquisa e tecnologia. Isso provoca degradação ambiental em todo o país. Na Amazônia, o prejuízo se mostra ainda maior porque é nessa região que o rebanho mais cresce. O resultado é que, ao contrário do que costumamos ouvir, o setor econômico que mais provoca atualmente devastação da floresta amazônica não é a indústria da madeira, e  sim a pecuária.

Dois agravantes dessa situação são a ausência de licença ambiental em quase todas as propriedades rurais do país e a falta de controle da sociedade sobre a criação de bois. Para se ter um ideia, a partir de 1995, 70% das áreas desmatadas na região amazônica passaram a ser ocupadas por pastos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E dados do Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) mostram que, apesar de o número de propriedades rurais no Pará ser incerto – as estimativas variam entre 150 e 220 mil fazendas –, até agora, apenas 69 possuem licença ambiental.

A lavagem de dinheiro
Muitas vezes criminosos utilizam-se da pecuária para dar uma aparência de legalidade ao dinheiro obtido de forma ilegal porque há pouco controle e fiscalização do Estado em relação a esse setor da economia.

É relativamente simples “inventar” o nascimento ou compra de novas cabeças de gado e, depois, simular a venda dessas cabeças, o que, em hipótese, garantiria uma origem legal para dinheiro que tenha origem em atividades criminosas.

O trabalho escravo
Para tornar o aumento dos pastos uma atividade ainda mais barata, muitas vezes fazendeiros utilizam-se de mão-de-obra escrava. Pesquisas feitas por entidades como a Organização Mundial do Trabalho (OIT).

 confirmam que a mão-de-obra escrava continua sendo usada no país para desmatar e preparar a terra para a criação do gado.

O trabalho escravo na modernidade é bem diferente do que existia no Brasil de forma legalizada até 1888. Mas, às vezes, pode ser até mais cruel, como mostra este quadro comparativo entre as duas formas de escravidão, a antiga e a atual.

Na lista suja do trabalho escravo, as fazendas de pecuária de corte sempre figuram entre as atividades que lideram o número de casos. A pecuária já chegou a responder por 80% dos casos  e hoje é responsável pela metade das ocorrências. Como é na Amazônia que o rebanho mais cresce, é ali também onde mais são registrados casos de trabalhadores submetidos a condições semelhantes às dos escravos.

Carne Legal
O Ministério Público Federal e outros órgãos de fiscalização estão trabalhando para reverter o desmatamento na Amazônia com uma série de medidas para fiscalizar e punir fazendas e frigoríficos que não obedecem à legislação ambiental, fundiária, social e trabalhista.

Em 2009, foram ajuizadas ações e pedidas indenizações de 2 bilhões de reais contra empresas e pessoas que desmataram 157 mil hectares no Pará, o estado campeão de desmatamento na região amazônica nos últimos quatro anos.

Supermercados foram notificados de que, se continuassem comprando gado sem comprovar a origem, também seriam responsabilizados pelos danos ambientais. As punições aos pecuaristas não buscam apenas tirar do mercado os que são responsáveis pelo desmatamento irregular, mas por invasões de terras públicas, de quilombolas, indígenas e ribeirinhos.

O Pará tem mais de 400 comunidades descendentes de escravos e é também campeão, no país, em utilização de trabalho escravo na pecuária bovina. Em 2010, a atuação do MPF nesse sentido prossegue no Pará e em outros estados onde há criação de gado bovino no bioma amazônico, como Mato Grosso e Rondônia. O objetivo, que pode e deve ser perseguido em todo o Brasil, é que a atividade pecuária não provoque mais desmatamento e degradação social, tornando-se sustentável e respeitando a preocupação dos consumidores conscientes.

A partir da década de 70, milhares de pessoas oriundas do Nordeste e Centro Sul passaram a investir em pecuária na Amazônia.


Fonte: www.carnelegal.mpf.gov.br

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Entenda o confonto entre Israel x Palestina

domingo, 27 de maio de 2012

O PAPEL DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Em 1988 e 2003 houve um crescimento notável das transações internacionais. Segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento ( Unctad), as transações comerciais cresceram 6,5% ao ano, no mesmo período, o PIB (Produto Interno Bruto) mundial teve um crescimento anual de apenas 3,4%.
 
Essa expansão não teria ocorrido sem a interferência dos países desenvolvidos sobre a política interna dos países subdesenvolvidos, geralmente endividados e dependentes. Tal interferência ocorre frequentemente por meio dos organismos internacionais, tais como o G8 (Grupo dos sete países mais ricos mais a Rússia), a OCDE ( Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), a OMC (Organização Mundial do Comércio), o FMI (Fundo Monetário Internacional), o BIRD ou BM (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, ou Banco Mundial) e até a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Vejamos alguns exemplos.
Em 1975, o então presidente francês Valéry Giscard d' esting convidou os dirigentes políticos da Alemanha, EUA, Japão, Inglaterra e Itália para uma reunião no castelo de Rambouillet, perto de Paris.

O objetivo era discutir de forma informal algumas questões econômicas, especialmente a crise do petróleo. Os participantes decidiram na época promover novos encontros todo ano. A partir de 1976 o Canadá também foi convidado, e assim se formou o G7. A Rússia integrou-se oficialmente nesse grupo a partir do encontro de  Birmingham, em 1998, e o G7. se transformou no G8. aliás, no encontro de Kananaskis, em 2002, os participantes convidaram a Rússia para exercer a presidência e organizar o encontro de 2006, pela primeira vez.

No encontro de Okinawa, em 200, pela primeira vez participaram chefes de estado de diversos países da África, e formou-se o NEPAD ( The New Partnership for África s' Development). esse plano de desenvolvimento para a África requer critérios) e uma nova relação de igualdade com os países do Norte.

O encontro do G8 mais famoso foi o de Gênova, Itália, em 2001. Mais de 300.000 pessoas protestaram contra as políticas desenvolvidas pelo G8, e o jovem ativista Carlos Giuliani foi morto pela polícia italiana.

O encontro de 2002 foi em Kananaskis, no Canadá. esse lugar distante dos grandes centros urbanos foi escolhido para impedir protestos maciços, como como em Gênova. O encontro nas montanhas canadense foi considerado um êxito, já que se conseguiu evitar grandes manifestações. Assim o encontro seguinte, de 2003, foi no povoado francês de Evien-les-Bains, também situado na periferia do país e de difícil acesso.

Embora o G8 insista que suas reuniões não têm poder decisório e que são principalmente encontros informais, eles exercem influência na política neoliberal do FMI, Banco Mundial, OMC etc.
No FMI- criado originalmente para fomentar o desenvolvimento dos países mais pobres no imediato pós guerra- são necessários 85% dos votos para aprovar uma resolução qualquer. No entanto, os Estados Unidos são seu sócio majoritário, concentrando 17% dos votos. Isso significa que, na prática, sem os estados Unidos, o FMI não decide absolutamente nada!

Em 1944, a Segunda guerra Mundial ainda não havia acabado. Mas já estava claro que o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) seria derrotado pelos aliados ( Estados Unidos, União soviética, frança e Inglaterra). Desse modo, embora o conflitos militar continuasse, os governos já discutiam o pós- guerra. Um dos principais problemas consistia em organizar a economia, uma vez que tanto a Primeira quanto a Segunda Guerra Mundial haviam sido consequência - direta ou indiretamente da disputa entre os grandes países capitalistas.
 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CORÉIA


Um comunismo rígido de orientação stalinista e hereditário domina a Coréia do Norte desde 1953. O atual tirano, Kim Jong II, denominado o camarada Grande líder. Com um regime fechado, o país só se aproximou da China, cuja economia tomando novos rumos nos últimos anos, para solucionar o grave problema da fome que castiga a população.

País rural, de economia planificada e ditadura fortíssima, a Coréia do Norte construiu o seu regime socialista sob dogma do isolacionismo, o juche, que significa auto suficiência em coreano. Como resultado, só obteve pobreza e fome. As indústrias todas estatais todas estão falidas.

A crise econômica obrigou a Coréia do Norte a pensar na possibilidade de construir Zonas de livre comércio, onde será permitida a entrada de capital estrangeiro. Porém o país não conta com infraestrutura (estradas, energia elétrica) para funcionamento de novas indústrias em seu território. Umas essas zonas é Rajin-Sombong e os maiores investimentos virão da Coréia do Sul.O sul-coreano são os principais interessados em ajudar os irmãos do norte, para minimizar os problemas no caso de uma futura mas pouco provável, reunificação do país .

Na Coréia do Norte não se pode ir de uma cidade para outra sem a aprovação do governo. O correio é controlado pelo Estado; rádio e televisão estão ao alcance de poucos. Energia elétrica, alimentos e remédios são objetos de luxo. Cada família só pode ter uma lâmpada em casa. Apesar de toda a miséria, a Coréia do Norte tem um dos maiores arsenais nuclear do mundo.



A GUERRA QUE NÃO ACABOU



Separada pela rivalidade da Guerra Fria, Coréia do Norte (socialista) e Coréia do Sul (capitalista) não assinaram nem um tratado de paz em 1953, quando cessaram as hostilidades na região. Isso significa que a guerra não acabou oficialmente nessa península coreana. Apesar de julho de 2000, os presidentes coreanos encontrarem-se para conversar sobre a hipoteca reunificação. Porém em março de 2001, o Norte interrompeu bruscamente as negociações com a Coréia do Sul, sem nenhuma justificativa.



GUERRA DA CORÉIA (causas)



A Coréia havia sido anexada pelo Japão no início do século XX. Ao final da Segunda Guerra Mundial, com a derrota japonesa, a Coréia foi libertada pelos aliados e dividida em duas zonas de ocupação por uma linha demarcatória conhecida como paralelo 38. O setor Sul ficou sob controle  dos norte-americanos, e o setor norte, dos soviéticos.

Em 1948, a Coréia foi fragmentada em duas nações: o sul, a República da Coréia (Coréia do Sul,) e, ao norte, a República Popular Democrática da Coréia do Norte (Coréia do Norte).

As tropas norte-americanas e soviéticas abandonaram a região, mas logo em seguida, incidentes começaram a ocorrer ao longo do paralelo 38, porque os governos das novas nações queriam reunificar o país, mantendo-o sob seu controle.

Em julho de 1950, as tropas da Coréia do Norte invadiam, de surpresa, a Coréia do Sul, provocando imediata reação dos Estados Unidos, que enviaram tropas para a Coréia do Sul.

Em outubro do mesmo ano, a China socialista envolveu-se na guerra, apoiando a Coréia do Norte. Apenas em junho de 1953 o conflito terminou, com o estabelecimento de um acordo de paz que também ratificou definitivamente a divisão da Coréia.


Enquanto a Coréia do Norte continuou aliada da União Soviética e da China, a Coréia do sul transformou-se em ponto de interesse dos Estados Unidos no continente asiático, onde esse país aplicou capital e criou uma infraestrutura industrial.